sexta-feira, 25 de novembro de 2011

BANDALELÊ DAS BENÇÃO

Católicos também entram no bundalelê das bênçãos!


Agora foi!

Não é de gringo sementeiro, não custa 900 pilas e não vai fazer você tirar a barriga da miséria, mas a palhaçada é quase a mesma. 

Sorteio de benção é forte! 

Alguém irá dizer que pelo menos não estão vendendo... Verdade! Os evangélicos estão mais escrachados no ponto, mas a ideia de que bênção é de alguém, no caso do padre Marcelo é o fim da picada. Quem abençoa é... Quem? Quem? Deus. E não o padre cantor!

E se o camarada foi sorteado, Deus está na promoção?

Meus Pai! Que “deus” esculhambado este nosso “deus” brasileiro que é contratado do SBT, escravo do Silas Malafaia e do Cerullo, mordomo da bispa Sônia,  papainho buá buá da Ana Paula Cainochão pau mandado do Renê Terra Nova, o novo pai da reforma... 

Falam tanto da pulverização e do desgoverno institucional, litúrgico e doutrinário protestante... Na boa ordem e tradição da ICAR... Pois então, não tem um bispo para puxar a batina deste padreco não, pô?

 Padre Marcelo, vá abençoar a sua santa!

  


Genizah

8 FORMAS DE IDENTIFICAR UMA SEITA

8 dicas: como identificar uma seita



Aquele sorriso amigável, aquela promessa de uma vida melhor, o sonho de, enfim, estar em paz com o Deus Todo Poderoso... Essa ânsia humana em ser feliz faz com que procuremos respostas, e nessa busca, nos submetamos às mais diversas situações, sem nos darmos conta em que "furada" nos enfiamos. Abaixo, algumas dicas. Daí, você responde: você está envolvido em uma seita?

CONTROLE DE PENSAMENTO - Não é permitido ler material ou falar com pessoas que tenham ideias contrárias às do grupo. Em alguns casos, a vítima é geograficamente isolada da família e dos amigos.

HIERARQUIA RÍGIDA - São criados modos uniformizados de agir e pensar, desenvolvidos para parecer espontâneos. A vítima é convencida da autoridade absoluta e do caráter especial- às vezes, sobrenatural - do líder.

MUNDO DIVIDIDO - O mundo é dividido entre “bons”(o grupo) e “maus”(todo o resto). Não existe meio-termo. É preciso se policiar e ser policiado para agir de acordo com o padrão de comportamento “ideal”.

DELAÇÃO PREMIADA - Qualquer atitude errada, ainda que cometida em pensamento, deve ser reportada ao líder. Também se deve delatar os erros alheios. Isso acaba com o senso de privacidade e fortalece o líder.

VERDADE VERDADEIRA - O grupo explica o mundo com regras próprias, vistas como cientificamente verdadeiras e inquestionáveis. A vítima acredita que sua doutrina é a única que oferece respostas válidas.

CÓDIGO SECRETO - O grupo cria termos próprios para se referir à realidade, muitas vezes incompreensíveis para as pessoas de fora. Uma linguagem muito específica ajuda a controlar os pensamentos e as ideias.

MEU MUNDO E NADA MAIS - O grupo passa a ser a coisa mais importante - se bobear, a única. Nenhum compromisso, plano ou sonho fora daquele ambiente é justificável.

NINGUÉM SAI - A vítima se sente presa, pois não pode imaginar uma vida completa e feliz fora do grupo. Isso pode ser usado por políticos e militares para justificar execuções.


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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

FAZENDO FORTUNA, MENTIRAS E HERESIAS

JOYCE MEYER - PRESTÍGIO, LUXO , FORTUNA E HERESIA


Joyce é uma líder da Teologia da Prosperidade, a qual como a maioria dos seus mestres, tem transformado o sangue de Cristo em um líquido viscoso e dourado e este, por sua vez, é cunhado em barras de ouro para enriquecer os pregadores e embalar em sonhos dourados os que acreditam nessa teologia.
Infelizmente, nem tudo que reluz é ouro... Conforme o provérbio popular,  e os ensinos de Joyce Meyer contêm algumas heresias embutidas e disso vamos dar alguns exemplos, antes de delinear a vida faustosa que essa “mulher de Deus” tem usufruído graças aos ensinos que agradam os ouvintes e lhe rendem altos dividendos.
Joyce Meyer, como Copeland e Haggin,  não crê que Jesus tenha efetuado na cruz a completa reparação dos nossos pecados, conforme a Bíblia ensina. Ela acredita e ensina que Jesus precisou ir ao inferno e ser ali atormentado durante três dias, a fim de completar a reparação dos pecados da humanidade:
“Durante o tempo em que Ele permaneceu no inferno, o lugar para onde você e eu deveríamos  ir, por causa dos nossos pecados... Ele ali pagou o preço... Nenhum plano seria extremo demais... Jesus pagou na cruz e no inferno... Deus levantou do Seu trono e disse aos poderes demoníacos que atormentavam o  Seu Filho impecável: ‘Deixem-no ir’. Foi então que o poder da ressurreição do Deus Todo Poderoso entrou no inferno e encheu Jesus... E ressuscitou dos mortos o primeiro homem nascido de novo.” (“The Most Important Decision You Will Ever Make: A Complete And Thorough Understanding of What It Means To Be Born Again”, 1991, páginas 35-36 do original de Joyce Meyer).
Joyce continua: “Não existe esperança alguma para ir ao céu, a não ser que se acredite de todo o coração nesta verdade... Que Jesus tomou o nosso lugar. Ele se tornou o nosso substituto e sofreu todo o castigo por nós merecido. Ele carregou todos os nossos pecados. Ele pagou o débito... Jesus foi ao inferno em nosso lugar. Ele morreu por nós”  (p. 45 do mesmo livro)
Joyce Meyer declara ostensivamente que não existe esperança alguma para se chegar ao céu, a não ser que se acredite nesta “verdade” que ela está ensinando, ou seja, que Jesus desceu ao inferno, sofreu nas mãos dos demônios e ali nasceu de novo. Isso é pura heresia. Mas vejamos outra heresia contida em sua obra. Joyce se considera impecável, conforme podemos escutar em sua fita de áudio intitulada: “What Happened from the Cross to the Throne?”:
”... Eu não deixei de pecar, até que finalmente entrou em minha cabeça dura que eu já não sou uma pecadora... Ora, a Bíblia diz que sou justa e não posso ser justa e pecadora ao mesmo tempo. Tudo que me ensinaram a dizer foi: ‘Sou uma pobre e miserável pecadora’. Ora, eu não sou pobre, nem miserável pecadora. Isso é uma mentira das profundezas do inferno. Isso é o que eu era, antes de nascer de novo, e se continuo sendo isso, então Jesus morreu em vão”.
Contudo, a Bíblia ensina na 1 João 1:8: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós”. Quem está mentindo: O Apóstolo João ou Joyce Meyer?
Como todo pregador de heresias, Joyce admite que recebe parte dos seus ensinos dos próprios anjos. Para ela e outros visionários a Palavra de Deus não é suficiente...
“Ora, os espíritos não têm corpos e, portanto, não podemos vê-los. Mas eu creio que existem vários anjos aqui, esta manhã, pregando para mim. Creio exatamente que, antes de fazer qualquer declaração, eles se inclinam para mim e me dizem ao ouvido o que eu devo transmitir a vocês”  (“Witchcraft and Related Spirits - Fita de Áudio, Parte 1, 2A-27). 
Como todo pregador de teologia ao gosto do ouvinte, Joyce Meyer tem uma legião de seguidores e na entrevista abaixo veremos a quanto chegam o seu prestígio e sua fortuna. Eis uma reportagem completa feita pelos repórteres americanos Carolyn Tuft (ctuft@post-dispatch.com) e Bill Smith (billsmith@pot-dispatch.com) sobre a vida e riqueza dessa importante figura dos meios carismáticos, a qual, aos 60 anos de idade, ostenta uma fortuna milionária como somente os pregadores da fé/prosperidade conseguem acumular. Têm a palavra os dois repórteres supracitados.
Joyce Meyer garante que tudo que ela possui veio diretamente dEle. Uma empresa internacional com capital de US$10 milhões; um Sedan Mercedes Benz cinza prata de US$107 mil (do seu marido); uma casa residencial de U$2 milhões e outras casas, (dos pais e dos 4 filhos) cada uma avaliada no mesmo preço, tudo isso, segundo ela diz, constitui-se em bênçãos vindas diretamente das mãos de Deus. [N.T - Ou como está claro, dos bolsos dos iludidos pelo desejo de enriquecer facilmente, seguindo a sua teologia]. Ela diz que tem sido uma carreira admirável, nada sem um milagre acoplado e sem um contador que dirige um dos maiores ministérios televisivos domundo. Seu ministério espera arrecadar este ano nada menos de US$95 milhões.
“Olhem ao redor”, ela disse aos repórteres no mês passado, sentada atrás de sua escrivaninha, no 3º. andar do edifício de escritórios do seu ministério, no Condado de Jefferson. “Aqui estou eu, uma ex-dona de casa de Fenton, com uma educação do segundo grau... Como poderia alguém olhar para isso e ver outra coisa que não fosse de Deus?”
Em muitos aspectos, Joyce Meyer é uma Cinderela americana.
Descrevendo-se como tendo sido sexualmente abusada, negligenciada e abandonada quando era uma jovem esposa [no primeiro casamento], Mayer se transformou numa das mais famosas e bem remuneradas pregadoras da nação americana. Ela obteve sua  “prosperidade” por meio da “fé”, que prega a milhões de pessoas. “Se você permanecer firme em sua fé, vai receber o pagamento... Eu agora estou vivendo na retribuição”, disse Meyer a uma audiência em Detroit...
Um dos aviões de Meyer
Aos 60 aos de idade, Meyer é uma avó, dirige o ministério junto com o marido Dave e os quatro filhos, com as respectivas esposas. Todos da família, inclusive as noras, recebem salários do ministério.
Mas, a maneira pela qual Meyer gasta o dinheiro do ministério com ela e a família pode estar violando uma lei federal, dizem os peritos em leis sobre impostos e taxas. Essas leis condenam os líderes dos grupos religiosos e outros grupos beneficentes que usam o dinheiro arrecadado para benefício próprio, aproveitando a isenção de impostos.
No mês passado, Wal Watchers, um dos grupos observadores, entre os que monitoram as finanças dos grandes grupos cristãos, foi convidado pelo International Revenue Service (IRS) para investigar Meyer e mais seis pregadores da TV, a fim de verificar se o seu status de isentos de impostos deve ser revogado.
Meyer e o seu advogado afirmam que ela está cumprindo escrupulosamente as leis federais. Conforme a revista Christian Life, Meyer é a mulher mais popular da América. No ano passado, ela foi a preletora principal da Christian Coalition’s Road Victory, um ajuntamento  de alguns dos mais influentes líderes da política conservadora. Hoje em dia, os seus shows na TV, suas conferências regionais e arrecadação de fundos através do seu website, rendem em média U$8 milhões mensais. Desse total, o ministério afirma que despende cerca de 10%, ou uma média de US$880 mil mensais, com obras de caridade através do globo.
A estrela de Meyer tem brilhado tanto que até ela mesma fica admirada. “Dave e eu nos sentimos quase como: será que esses aí somos nós mesmos? Sentimo-nos como sendo as pessoas mais abençoadas e honradas da terra!”.
Cada nação, cada cidade
O ministério de Meyer se estende por todo o globo. De uma área de shows radiofônicos, em 1983, distante cinco minutos de St. Louis,  ele se expandiu por transmissão via satélite e pela Internet. Nos EUA, o show de TV “Life in the Word” chega ao ar a 43 estados, através de canais locais, desde Pembina, N.D., e Crowley, LA, até Boston, Detroit, Los Angeles e St. Louis.
Meyer se tornou o modelo da dona de casa nas áreas do Canadá, México, América do Sul, Europa, África, Austrália - uns 70 países ao todo, conforme está escrito na revista do seu ministério. Ela diz que o ministério recebe 15 mil cartas por mês,  somente da Índia. Em setembro, a tradução do seu programa na língua árabe já começou com seis transmissões diárias na rede de TV Life Channel, no Oriente Médio. Meyer espera usar a rede de TV para levar a mensagem do Cristianismo a 31 nações islâmicas.
“Vocês precisam colocar em mente que pessoa alguma jamais conseguiu fazer isso... quando uma mulher do Ocidente se apresenta em trajes ocidentais pregando o evangelho de Jesus na língua árabe pode ser bem interessante!”, disse Meyer. Ela e seu marido afirmam que o ministério tem o potencial para atingir 2,5 milhões de pessoas em cada dia da semana.
Apesar de tanto sucesso no ministério o casal afirma que ainda tem muito trabalho para fazer. “Cada vez que nos sentimos como se tivéssemos chegado ao ápice, Deus nos abre mais portas”, diz Meyer.
O recente slogan do casal, impresso em um poster colocado no quartel general do ministério e nas flâmulas de suas conferências, estabelece um objetivo ambicioso para o futuro: “cada nação, cada cidade”.
Seguidores fiéis e críticos ferozes
Uma das modestas propriedades de Meyer
A pregação convincente e às vezes humilde de Meyer tem angariado uma legião de seguidores, principalmente mulheres, que nela vêem tanto uma ministra como uma amiga confiável. “Ela é tão prática... Ela faz com que tenhamos a impressão de que ela é nossa irmã, que se relaciona e nos compreende sem condenação e sem julgamento”, disse a motorista de ônibus, Eva McLemore, de 43 anos, em uma das conferências de Meyer em Atlanta. [N.T. - Aqui está o segredo do sucesso de todo pregador que prega somente o amor de Deus, sem jamais fazer qualquer advertência contra o pecado, ressaltando a necessidade de arrependimento].
O estilo de Meyer tem angariado a crítica dos que a consideram uma propagandista do carnaval do “fique-rico-depressa”, o qual tem como único foco: conseguir o máximo de dinheiro do maior número de pessoas no menor espaço de tempo.
Ole Anthony, líder da Trinity Foundation, uma instituição religiosa de observação, situada em Dallas, diz: “Ela pertence ao gênero típico dos tele-evangelistas que enriquecem à custa das pessoas pobres a quem supõem estar ministrando”.
Além de ser uma pregadora carismática, Meyer é autora de 50 livros sobre uma variedade de tópicos, desde livros de auto-ajuda, sobre dietas e casamento até os mais profundos temas filosóficos. Dois dos seus livros mais recentes - “Knowing God Intimately” (Conhecendo Deus Intimamente) e “How to Hear From God”  (Como Escutar Deus) - tratam da edificação de um relacionamento com Deus, embasado na fé. Ela também vende fitas de áudio e vídeo, em quantidade bastante para preencher várias páginas do catálogo do seu ministério. 
Meyer não se desculpa por oferecer os seus livros e fitas e nem por solicitar, incansavelmente, em seu website, nos shows da TV e em suas conferências, ajuda para o seu ministério, explicando: “Eles não me dão a TV de graça... O evangelho é grátis, mas os seus meios de divulgação custam caro!”
Uma inclinação pelas coisas bonitas
Meyer gosta de coisas bonitas e de gastar com as mesmas. Desde um relógio francês de US$11 mil, no quartel general em Fenton, até um barco Crownline de US$105 mil, ancorado em sua mansão de férias no Lago Ozarks. Está claro que o seu gosto tende mais a Perrier [água mineral parisiense de luxo] que para água da bica. “Você pode ser um rico homem de negócios aqui em St. Louis e todo mundo vai achar isso maravilhoso, mas quando você é um pregador, isso logo se transforma em problema... Mas a Bíblia diz: “Daí e dar-se-vos-á”, Meyer disse. 
O quartel general do ministério é uma jóia de três andares construída em tijolos vermelhos, com um esmeraldino gramado na parte externa, assemelhando-se a um luxuoso hotel resort. Construído há três anos, ao custo de US$20 milhões, o edifício e os jardins são um perfeito cartão postal, com canteiros de flores feitos à mão e belas alamedas para se alcançar uma cruz iluminada. A entrada para o complexo de escritórios é ladeada por bandeiras das nações já alcançadas pelo ministério. Uma grande escultura representando a Terra está no alto do edifício, com uma Bíblia aberta, perto do estacionamento. Do lato externo da entrada principal, vê-se a escultura de uma águia pousada no galho de uma árvore, próxima a uma queda d’água artificial. Uma mensagem em letras douradas saúda os empregados e os visitantes, na via de entrada: “Vejam o que o Senhor tem feito!”
Umas 510 pessoas trabalham ali. O escritório do ministério é igual a qualquer outro escritório comercial, onde os funcionários abrem a correspondência; os contadores contam o dinheiro; os editores empilham fitas de vídeo a serem enviadas para os clientes. O único sinal de igreja ali dentro é uma capela, a qual permite exclusivamente aos empregados o acesso à adoração. O edifício é decorado com pinturas e esculturas religiosas e móveis de alta qualidade. Muitos desses, diz Meyer, foram escolhidos por ela mesma.
Uma lista de acesso ao Condado de Jefferson oferece um lampejo de muitos desses itens: um par de vasos de Dresden (US$19 mil); seis vasos de cristal da França comprados por US$18.500; uma porcelana de Dresden pintada com a Natividade (US$8 mil); dois gabinetes originais (US$5.800); uma porcelana com a crucifixão (US$5.700); um par de vasos alemães comprados por US$5.200. [Somente aqui temos mais de US$60 mil em peças delicadas].
A decoração dos escritórios inclui uma mesa redonda em malacacheta, de US$30 mil; uma cômoda antiga com tampo de mármore de Carrara (US$23.000); uma estante de escritório de US$14.000; uma porcelana de Dresden mostrando a Via Sacra (US$7 mil); a escultura de uma águia sobre um pedestal (US$6.300), uma águia de prata comprada por US$5.000 e inúmeras pinturas adquiridas ao preço de US$1mil e US$4 mil cada uma.
No interior do escritório de Meyer, está uma mesa de conferência com 18 cadeiras, comprada por US$49.000. As obras de madeira em seu escritório e no do seu marido custaram US$44 mil. O registro total da propriedade pessoal do ministério apresenta uns US$5,700 milhões em móveis, obras de arte, porcelanas, cristais e um equipamento de última geração em maquinaria que enche os 158.000 metros quadrados do edifício. [N.T. - Neste complexo de tanta prosperidade caberiam nada menos de 3.160 apês iguais ao da tradutora, a qual, até o momento, só conseguiu prosperar na GRAÇA!].
Até este verão, o ministério também possuía uma frota de veículos no valor médio de US$440 mil. O assessor do Condado de Jefferson tem-se empenhado para que o complexo e o seu conteúdo entrem no rol dos impostos, mas até agora nada conseguiu.
Carros esporte e aviões de alto estilo
Meyer dirige um carro esporte conversível Lexus SC,  modelo 2002, avaliado em US$53 mil; seu filho Don, de 25 anos, dirige um Sedan Lexus 2001, do ministério, avaliado em US$46 mil. O marido de Meyer dirige um Sedan Mercedes Benz S 55 AMG e Meyer diz: “Meu marido gosta muito de carros”. Os Meyers mantêm, no Aeroporto de Chesterfield, um jato Canadair CL-600 Challeger, do ministério, o qual, segundo Meyer, vale US$10 milhões. O ministério emprega dois pilotos em tempo integral, para levarem os Meyers às conferências ao redor do mundo. Meyer chama esse avião de “o salva vidas” dela e da família: “Ele nos capacita em nossa idade a viajar literalmente pelo mundo inteiro, a fim de pregar o evangelho... e com muito maior segurança do que os vôos comerciais”. 
A segurança é muito importante para Meyer, a qual declara que já recebeu ameaças de morte. Ela tem uma divisão do ministério dedicada à segurança. Seus oficiais usam pistolas; eles guardam o portão de entrada do quartel general, mantendo lá fora quaisquer pessoas que não sejam empregados ou visitantes convidados. O ministério comprou uma casa de US$145 mil, onde reside o chefe da segurança, sem pagar aluguel, a fim de que ele fique próximo ao quartel general do ministério.
O composto familiar
O ministério também comprou casas para os empregados principais. Desde 1999, o ministério tem gasto pelo menos US$4 milhões em cinco casas para Meyer e seus filhos, perto da Interstate 270 e da Gravois Road, no Condado de St. Louis, conforme registrado no Condado. A casa de Meyer, a maior das cinco residências, tem 10.000 metros quadrados em estilo Cape Cod, com um anexo para convidados e uma garagem com capacidade para oito veículos, a qual pode ser independentemente aquecida ou resfriada. A propriedade de três acres tem uma grande fonte e um lavabo alto, com vista panorâmica, uma piscina e uma casa anexa, onde o ministério construiu recentemente uma sauna de banho de US$10 mil.
O ministério assume as despesas do uso, manutenção e vista panorâmica das cinco casas. Ele também paga as reformas. Os Meyers autorizaram a principal obra de reforma à custa do ministério, logo depois que o ministério comprou 3 das cinco casas.
Por exemplo, o ministério comprou uma casa, nivelou o terreno e em seguida construiu uma nova casa no sítio, para a filha do casal Meyer - Sandra - e seu marido, conforme registros no Condado.
Até mesmo os impostos da propriedade - US$15,629 anuais - são pagos pelo ministério. Meyer diz que este é um “bom investimento” para o ministério e que ele mantém o custo da posse e manutenção porque a família é ocupada demais para cuidar dessas tarefas.
“É duro demais ocupar-se com alguma coisa quando se viaja tanto como nós viajamos” , diz Meyer. Ela disse que as leis federais permitem que os ministérios comprem habitações para os seus empregados, de modo que esse arranjo não viola qualquer proibição aos benefícios pessoais. Ela disse ainda que a decisão de manter a família reunida foi a maneira de construir uma barreira de proteção, a fim de assegurar a todos maior privacidade e segurança. “Colocamos boas pessoas ao nosso redor... Obviamente se eu tentasse esconder alguma coisa ou pensasse em fazer algo errado, não residiria na esquina da Gravois e na 270...”
Seguro Irrevogável
Meyer diz que espera o melhor de onde ela mora e, como é muito observada, o seu vestuário é talhado em alta escala na loja de roupas do West County. Em suas conferências, ela sempre usa jóias com muito brilho, inclusive um enorme anel de diamante que afirma ter recebido de presente de um dos seus seguidores. Ela tem um cabeleireiro particular e, há alguns anos, contou a alguns empregados que iria fazer um “lift” facial.  Nem tudo é pago pelo ministério.
No ano passado, os Meyers compraram um rancho por US$500 mil, em frente a um lago, em Porto Cima, no quarteirão de um clube particular de Ozarks. Algumas semanas depois, eles compraram dois jet-skis idênticos e um barco Crownline de US$105 mil, pintado de vermelho, branco e azul, o qual foi batizado de “Patriota”. No ano 2000, os Meyers também compraram para os seus pais uma casa de US$130 mil, a poucos minutos de onde residem. Os Meyers colocaram o carro Mercedes, a casa do lago e a residência dos pais num seguro irrevogável, um arranjo que os peritos dizem que ajuda a protegê-los de quaisquer problemas financeiros do ministério.
Meyer diz que não precisa defender-se do modo como gasta o dinheiro do ministério. Ela diz: “Nós ensinamos e cremos biblicamente que Deus deseja abençoar o povo que O serve; portanto, não há necessidade de nos desculparmos porque somos abençoados.”
O pessoal de confiança
Para a maioria das pessoas, Meyer pode gastar o dinheiro do ministério da maneira que lhe aprouver, pois o pessoal da diretoria é escolhido a dedo. Esse pessoal consiste de Meyer, seu marido e os 4 filhos - todos eles remunerados - além dos seis amigos mais íntimos do casal (Os oficiais do ministério disseram que a filha Laura Holtzmann pediu demissão, mas nos registros estaduais o nome dela ainda consta).
“Nossa família é de ajuda imensa para nós... Jamais poderíamos fazer tudo isso sem ter alguém em quem pudéssemos confiar”, diz Meyer.
Os membros do staff - Roxane e Paul Schermann - são amigos tão chegados que durante mais de uma década residiram na casa dos Meyers. O ministério empregou os dois como gerentes de alto nível e em 2001 comprou para eles uma casa de US$334 mil. Roxane e Paul Schermann já não trabalham no ministério, embora Schermann continue como gerente remunerado da divisão. Os Schermanns compraram a casa do ministério, pelo mesmo preço, em janeiro.
Delanie Trusty, a contadora do ministério, também serve como secretária da diretoria. A diretoria decide como deve ser gasto o dinheiro do ministério. Os salários de Meyer e de sua família são estabelecidos pelos membros da diretoria, que não são membros da família nem empregados do ministério. O advogado de Meyer diz que os arranjos concordam com os regulamentos do IRS.
“Nós certamente não gostaríamos de ter inimigos nem pessoas desconhecidas na diretoria, pois isso não faria sentido... Qualquer pessoa deseja ter uma diretoria a seu favor”, disse Meyer. Os salários de Meyer, do marido, dos filhos e respectivos cônjuges é um segredo que o ministério recusa-se a revelar.  “Não faço mais do que devo... E estamos definitivamente dentro dos regulamentos do IRS”, disse Meyer.
Os seguidores continuam leais
Os seguidores de Meyer parecem não se preocupar com o que ela gasta consigo mesma, do dinheiro do ministério. Em entrevistas com alguns desses seguidores, em sua conferência em Atlanta, em Agosto, todos disseram que Meyer os ajuda espiritualmente e, portanto, merece a sua riqueza.
William Parton, 32 anos, policial em Atlanta, disse que as pessoas não deveriam se preocupar  com o que Meyer faz com o dinheiro e disse:  “Eu acho que os Meyers estão fazendo o que Deus os chamou para ser feito; eles têm os seus seguidores e as pessoas gostam de ouvi-los, mesmo que seja apenas para efeito de entretenimento, exatamente como fazem com os atletas do esporte, e eles merecem viver conforme os seus meios lhes permitam viver”.
Michael Scott Horton, professor de teologia no Westminster Theological Seminary, em Escondido, CA, disse que atitudes como a de Parton são exatamente as de que tele-evangelistas como os Meyers se aproveitam: “Essa pobre gente do povo deseja acreditar que possui esse tipo de fé... a ponto de arriscar tudo para comprová-la, conforme o ensino de um suposto homem de Deus que está diante dela”.
Nenhum dos seus críticos parece perturbar Meyer. Ela garante que o seu sucesso material é um reflexo do seu compromisso com Deus. Conforme ela mesma coloca, “a Bíblia inteira realmente tem uma só mensagem: ‘obedeçam-me, fazendo o que eu ordenar, e então serão abençoados’.”   [N..T., Só esta mensagem? E onde ficam as mensagens da cruz, do arrependimento, e do amor ao próximo? Paulo diz em Gálatas 5:14: Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Será que um evangelista que prega o espúrio evangelho da fé/prosperidade ama realmente o próximo... OU simplesmente a sua conta bancária?]

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ANTICRISTO

Crescendo em Graça / Creciendo en Gracia: Análise da seita do anticristo portorriquenho
Uma análise completa das principais doutrinas
da estranha seita do anticristo portorriquenho


Em 1988, o grupo “Creciendo em Gracia” foi fundado na cidade de Miami, Flórida, EUA., onde atualmente está localizada sua sede internacional, pelo portorriquenho José Luis de Jesús Miranda.

Em 1993, em Porto Rico, durante a terceira convenção anual, José Luis de Jesús foi proclamado “Apóstolo” por seus seguidores. Anos depois, ele mesmo se declararia “Jesús” em carne e adotaria como símbolo do seu ministério o número 666.

Creciendo em Gracia é uma organização que se caracteriza por negar a existência do pecado e, por conseguinte, do inferno. O grupo instiga seus seguidores a tatuarem o número 666 porque, de acordo com sua fé, não é um número satânico, mas de sabedoria. Também tatuam no corpo as iniciais da frase “Salvo, Sempre Salvo” como sinal de que, ainda que cometam erros, não são pecadores, mas sempre serão abençoados, pois Cristo levou seus pecados na Cruz. Deste modo, pregam que o seguidor da seita pode viver uma vida totalmente entregue ao pecado, o qual para eles não é real.

PRINCIPAIS DOUTRINAS

À seguir, esboçaremos as principais doutrinas do grupo:
a) Preexistencia da alma

Os seguidores da seita ensinam que os seres humanos existiam como seres espirituais antes de nascerem: “Antes de ser formados em carne no ventre materno, fomos criados em espírito antes da fundação do mundo”, dizem, e usam Hebreus 12.9, onde a Bíblia diz que “Deus é o Pai dos espíritos” para justificar suas crenças. Apóiam igualmente em Jeremias 1.5, que diz “Antes que te formasse no ventre, te conheci”, interpretando o texto da seguinte maneira: “O que Deus conheceu foi seu espírito (...) Deus criou muitos espíritos antes da fundação do mundo.

Posteriormente, estes anjos foram tomando corpos enquanto passavam pelo ventre”, fazendo uma grande confusão ao confundir anjos com espíritos, transmitindo a falsa idéia de que a humanidade está composta de anjos encarnados.

b) O evangelho da Salvação pregado no Céu

O grupo não apenas ensina que existíamos como espíritos ou anjos antes da nossa existência na terra, mas também afirma que durante nosso período como anjos no céu, Deus mesmo nos pregou “o evangelho da nossa salvação”. Difícil, no entanto, é entender a razão dessa pregação, pois uma vez que no céu não existe pecado, do que deveríamos ser salvos? Além disso, a Bíblia ensina que o evangelho da salvação é a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus (1Co 15.1-4), portanto, isso não aconteceu antes da vinda de Jesus à terra para pagar nossos pecados.

c) Adão e Satanás são a mesma pessoa

Segundo o ministério “Creciendo em Gracia”, Adão é a serpente, o diabo e satanás. Dizem que no princípio “um anjo se exaltou, e Deus o lançou à terra. No trajeto, ele chegou à terra como um homem”, e foi posto no jardim do Éden.

Eládio Ramos, um dos pastores importantes do “ministério”, afirma que na tentação, Eva não teve um diálogo com uma simples serpente, mas “estava falando com o próprio Adão, e foi ele quem lhe disse: No dia que comeres, seus olhos serão abertos e serás como Deus”, e conclui: “Era ele [Adão], a serpente antiga que se chama Diabo e Satanás”.

d) O apostolado

Antes de ser aclamado como “Jesus Cristo Homem”, José Luis Miranda se apresentou ao grupo como sendo “apóstolo” em 1993, sendo ele a versão portorriquenha de Paulo, o missionário dos gentios. Seus seguidores foram persuadidos a crer que ele era o “outro” mencionado em 1Coríntios 3.10, que segundo a interpretação particular da seita, se levantaria e “edificaria sobre o fundamento deixado pelo apóstolo Paulo”.

Obviamente, trata-se de uma distorção do texto bíblico, uma vez que a palavra “outro” no versículo 10 não se refere a uma pessoa específica que chegaria no futuro e edificaria sobre o fundamento de Paulo. Observe que a frase “outro edifica” está no tempo presente e não no futuro, e se refere ao ministério de Apolo (v.6) e a outros ministros em geral, como nos versículos 12 a 15. A maneira como o grupo tenta explicar 1Coríntios 3.10 é um caso clássico de como alguém pode torcer o significado das Escrituras para sua própria perdição.

e) A Trindade

Assim como muitas outras seitas, este grupo rejeita a doutrina bíblica da Trindade e adotam o mesmo conceito modalista que dos Unicistas ao afirmar que “Deus é um, mas tem diferentes manifestações. O filho é o Padre, mas quando nasceu foi chamado Filho”.

f) Dois Cristos: Um Encarnado e outro Ressuscitado

O ministério “Creciendo en Gracia” tem uma perspectiva muito particular sobre Jesus Cristo. O grupo faz distinção entre o Cristo encarnado e o Cristo Ressuscitado e acrescentam que somente o Cristo Ressuscitado é digno de ser imitado. Segundo eles, o Cristo encarnado que viveu 33 anos na terra não é o Cristo a quem devemos imitar ou seguir, pois suas palavras, recolhidas nos evangelhos, não eram dignas nem verdadeiras. “Cristo viveu conforme a lei e não conforme a graça”, dizem. Foi um Cristo legalista que se submeteu aos preceitos da lei para levar os pecados. O Cristo digno de imitar é aquele que ressuscitou dos mortos, que posteriormente seria identificado pela seita como o próprio José Luis Miranda.

Para refutar esta mentira do grupo não é necessário muita reflexão. Falando sobre o Cristo encarnado, Joao disse: “E vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e verdade” (Jo 1.14). Ao contrário do que a seita diz, Cristo estava cheio de graça e verdade, não de “legalismo”. Um pouco adiante no mesmo capitulo, lemos: “Pois a lei veio por meio de Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” (Jo 1.17).

g) Confissão Positiva

Influenciados pelo que ficou conhecido como Movimento de Fé, eles, do mesmo modo que as seitas metafísicas tais como Ciência Crista e Nova Era, acreditam que o crente pode criar sua própria realidade através do pensamento positivo ou, como se popularizou no meio evangélico, uma confissão positiva. Quando os fieis estão passando por problemas econômicos ou enfermidades físicas. Seus mestres recomendam que falem ao “Senhor” e também ao problema da seguinte forma: “Senhor, eu não recebo isso, recebo e creio que isso vai se arrumar e declaro que esta situação mudará agora mesmo. Diga à tua carne que adora ficar doente e pegar resfriados (...) diga: ‘Olha, fique curada porque não tenho tempo para isso, eu te declaro curada’ (...) Fale com poder, pois você tem a vida na sua boca”.

Esta idéia errada somente pode ser uma concepção de como o “deus” que eles dizem seguir promete operar. Deus, em tempos de necessidade, opera na vida do crente de maneiras diferentes. Além disso, falar positivamente com o problema deixa de ser uma fé em Deus e se transforma em confiança nas nossas próprias palavras, uma fé na fé. Nosso entendimento da oração deve estar baseado em tudo que a Bíblia diz, e tudo quanto pedimos deve estar submetido à vontade de Deus (1Jo 5.14).

h) José Luis de Jesús Miranda: “Jesus Cristo Homem”

Sem nenhuma dúvida esta é a mais controversa de todas as doutrinas da seita. Como se tanta mentira não fosse suficiente, e insatisfeito com o título de “Outro Apóstolo”, o líder da seita se nomeou Jesus Cristo e a última autoridade sobre o evangelho. O fato aconteceu no ano de 2004, e nessa ocasião muitas pessoas abandonaram o grupo. Nem mesmo o filho do líder da seita, chamado José Luis Júnior, que anteriormente havia liderado uma de suas igrejas na Colômbia e também desempenhava atividades na sede central, permaneceu junto ao pai.

Inspiração demoníaca ou vaidade, o que levou o líder da seita a se proclamar Jesus Cristo? Provavelmente, ambas coisas. Acerca da vaidade do pai, José Luís Jr disse: “Uma vez que meu pai começou a apresentar-se como Deus, já não havia espaço para interpretações diferentes. Ele perdeu toda a responsabilidade com a congregação e com a família, e se transformou no José Luis Estrela” (grifo nosso).

Acerca desta grande mentira, o Senhor Jesus Cristo – o verdadeiro – já nos havia advertido que no futuro se levantariam falsos profetas e falsos Cristos, e que estes enganariam a muitos e se fosse possível, enganaria até mesmo os escolhidos (Mateus 24.4,5,11-13,23, 24 / Marcos 13.5,6,21,22), de tal maneira que ao se comparar ao Santo, o líder do grupo definitivamente tirou a mascara e demonstrou a todos o quanto é profano e demoníaco. Apesar disso, o grupo continua crescendo e atualmente conta com igrejas em 13 países da América Latina; Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, El Salvador, Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Guatemala, Cuba e Brasil, além da sua sede nos Estados Unidos. O grupo diz ter milhares de seguidores no sul, centro e norte da América, mas os números ainda não foram confirmados.

Publicado em Português no site Apologia do Cristianismo e no Púlpito Cristão

ANTIDOTO PARA IGREJA BRASILEIRA

Serie Antídoto (2): A cura para a igreja evangélica brasileira



Por Leonardo Gonçalves

Depois que escrevi o primeiro texto da série Antídoto, fiz uma pausa em minha vida virtual para testar até que ponto eu estava sendo fiel aos princípios ali elencados. Creio que ser fiel a Deus e ao chamado dele para nossas vidas é essencial para se tratar de um assunto como estes. Também tenho dedicado meu tempo a observar os padrões e as formas da igreja contemporânea, sempre em oração e buscando discernir o que há de errado com a igreja evangélica. Obviamente que o que escrevo aqui não é norma absoluta de verdade e reconheço que posso ser refutado em um ou outro ponto. No entanto, o texto que segue é um exercício sincero do sentimento do meu coração, fruto do desejo de ver uma igreja sã, que embora imperfeita, glorifica a Deus neste mundo e não se esconde da sua missão de ser sal e luz.

A igreja é fruto do evangelho, e o evangelho é o anuncio da igreja. Deste modo, nada mais sensato que começar nossa meditação falando de evangelho. A palavra evangelho é oriunda do grego e significa “boas notícias”. Biblicamente falando, a noção de evangelho está bastante próxima do conceito de redenção, proclamação e comunhão.

Evangelho é proclamação. Não é qualquer proclamação, mas a proclamação de que o reino de Deus foi inaugurado na terra na pessoa de Jesus Cristo e está presente na vida dos seus súbditos. O reino de Deus está presente, embora não em sua plenitude. O conceito do “já e não ainda”, isto é, a idéia de que a vontade de Deus é realizada na terra mais ainda não alcançou o seu auge é parte da proclamação, e nos impulsiona a continuar expandindo este reino através de nossas palavras e ações.

Evangelho é redenção. Redenção no sentido mais puro e mais gratuito. E redimir significa comprar. No evangelho, Deus revela sua generosidade ao comprar para si a humanidade caída, desfigurada e destituída de genuíno valor. Uma vez que todos pecaram e se fizeram inúteis, não havia razão alguma, a parte da generosidade de Deus, para que ele nos comprasse para si. No entanto, em um ato gratuito e soberano, Ele decidiu resgatar o homem da sua condição pecaminosa oferecendo o que de melhor ele tinha. Na cruz, o filho de Deus foi moído por nós.

Evangelho é comunhão. E comunhão é a essência da nossa nova vida. Comunhão é ao mesmo tempo o próprio evangelho (a boa notícia de que os homens que estavam separados de Deus podem entrar na presença dele e chamá-lo de pai), como a conseqüência dele (o acesso a uma nova vida na família de Deus, pela fé em Cristo). Desfeitas as inimizades, podemos sentar juntos para adorar e compartilhar.

Estes três elementos, embora básicos, dificilmente podem ser encontrados nas igrejas ditas cristas. Ora, a proclamação do evangelho é o reino de Deus, que é a sua vontade feita na terra através dos seus servos. No entanto, nada mais esquecido do que a vontade de Deus. Sermões sobre entrega, rendição incondicional á soberana vontade de Deus e conformidade com os seus planos estão totalmente out. O pacote evangélico contemporâneo, salvo raras e justas exceções, não admite a humildade e a subordinação entre as suas virtudes, exceto quando se trata de obedecer cegamente aos líderes eclesiásticos. O “evangelho” pregado nos púlpitos da atualidade exalta a vontade do homem e o coloca no centro das atividades cósmicas. Do homem, pelo homem e para o homem são todas as coisas, bastando apenas determinar o milagre.

Também a redenção perdeu sabor e significado. Em um mundo movido a feedback, não há sentido em pregar uma obra restauradora intimamente ligada ao conceito de eternidade. Além disso, em nosso mundo relativista não há espaço para noções “obscurantistas” tais como certo e errado, e o pecado se transforma em uma questão de ponto de vista. Em termos práticos, a presença do pecado deixou de ser reconhecida, e conseqüentemente, a redenção deixou de ser necessária. Do mesmo modo, a comunhão, o companheirismo, o discipulado integral não encontrou cabida neste mundo de Martas, onde todo mundo está continuamente ocupado com tantas coisas. Restam poucas Marias, dispostas a sentar aos pés do mestre no aconchego de uma reunião caseira, e ouvir o que ele tem a dizer, enquanto desfruta da companhia e do calor humano dos demais, irmanados, unidos.

Como restaurar a igreja e seu tripé evangélico (proclamação, redenção e comunhão) que durante séculos nos caracterizou pela alcunha? A verdade é que a forma de pensamento que criou os problemas que temos hoje não é capaz de resolvê-los. Não é criando novas comunidades engessadas, feitas nos moldes daquelas que repudiamos, que vamos resolver o problema. Aliás, não é o atual esfriamento das relações e a ausência de vida na igreja o resultado de termos copiado o modelo católico de catedral, preterindo as relações e relegando-as a um plano inferior? A reforma protestante foi uma reforma de doutrinas, mas faltou aos reformadores a coragem de reformar também as estruturas.

Assim, reconhecemos que a estrutura eclesiástica contemporânea e ocidental é um estereótipo ruim. Variam as liturgias, mas perdura a idéia extravagante de que o templo é um lugar sagrado, ao invés de um ambiente funcional, tal como na igreja romana. O resultado disso é o engessamento e a letargia crista, já que a igreja não oferece uma estrutura que favoreça a propagação da sua mensagem, concentrando todos seus esforços no interior dos seus edifícios e fazendo da reunião do templo seu momento mais solene e importante.

A igreja precisa voltar ao evangelho para elaborar uma eclesiologia que sirva os interesses do reino de Deus, e não dos homens. Ela precisa olhar para o Novo Testamento a fim de encontrar nele o paradigma que lhe falta. Parte deste labor consiste em corrigir e lapidar a liturgia do templo, facilitando a comunicação, colocando Cristo novamente no centro da adoração e contextualizando sua mensagem. Outra parte, e talvez seja a mais difícil para a igreja institucional, é promover uma estrutura de cultos nos lares, bem como reconhecer sua autenticidade como igreja de Cristo. Além de fomentar a comunhão, esta iniciativa levará a igreja aos diferentes lugares, cumprindo de forma espontânea a ordem de anunciar o evangelho a toda criatura.

O resultado deste modelo de igreja? Redenção!

Pr. Leonardo Gonçalves - pulpito cristão

ISSO NÃO É EVANGELHO

Ratinho tem seu dia de “apologista da blogosfera” e desce a ripa em Valdemiro Santiago


Por Douglas Santos
Que as barbaridades neo-pentecostais incomodam não só a nós reformados, eu já sabia há muito tempo. As coisas estão tão complicadas e absurdas que, usando um discurso simples e objetivo, o apresentador de televisão Carlos Massa (vulgo “Ratinho”) usou uma pequena parte de seu programa, há alguns dias, para comentar sobre um vídeo que ficou famoso no meio “gospel”: O caso do fiel da IMPD e o fim de todas as suas dívidas (veja aqui).
É isso mesmo Sr. Ratinho, você não disse nada além da verdade.
Aproveitando os comentários, faço aqui um desabafo.
Estou cansado de ver tantos lobos que, utilizando suas técnicas quase infalíveis de lavagem cerebral, enganam tantas pessoas.
Estou cansado de saber que muita gente olha para esses tipos de seitas e acreditam que elas, pelo fato dos inúmeros “sinais e maravilhas” que, supostamente acontecem, são a verdadeira forma da Igreja de Cristo.
Estou cansado de ouvir o discurso barato desses homens. Quanta heresia, quanto pragmatismo.
Estou cansado de sentir vergonha toda vez que não crentes chegam a mim e perguntam se a Igreja pela qual sou membro é igual as empresas neo-pentecostais que, em seus programas de TV, fazem campanhas e mais campanhas no interesse de arrebanhar o dinheiro de seus participantes.
Ratinho, você não é o único inconformado com toda essa situação.
O que diria Jesus? Talvez:
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” – Mt 7.21-23
Estou cada vez mais convencido que a Igreja brasileira (pra não dizer Sul-americana) precisa urgentemente de um avivamento genuíno, puro, o verdadeiro, pela graça de Deus.
Do blog Opinião Reformada, vai Bereianos. Divulgação: Púlpito Cristão

UNÇÃO DE ABRAÃO???

Fernanda Brum entra na do coxinha e troca o óleo em público!

Agora frita em sarça ardente.
 
De onde a Fernanda Brum tirou essa “Unção de Arão”? Derramar um litro de azeite no cabelo dos meninos foi maldade pura!. E se ela fez por convicção: “Que empobrecidas são suas convicções!”. A impressão que eu tenho é que muitas estrelas gospels aposentaram a bíblia e agora vivem de supostas revelações, de misticismos e de unções de caráter duvidoso que em nada se parecem com a “unção do Santo”, descrita pelo evangelista João.
 
Quando é o “pastor coxinha” que faz uma palhaçada dessas, aparece um monte de gente pra dar risada do cara e zoar a tal unção “ex-nilo” (possível alusão ao vocábulo latim ex-nihilo, porém totalmente fail). No entanto, quando se trata de Fernanda Brum, não se pode falar, pois é “tocar na ungida”.

Espero que Fernanda Brum continue usando sua voz e sua fama para chamar a atenção para a causa da igreja perseguida. E agradeço, como cristão, por ela ter abraçado esta causa tão nobre. Mas conhecimento bíblico é fundamental quando se quer propagar o reino, e estes tais atos proféticos, unções de “levitas” (um ministério que não existe, que caducou com a antiga aliança) e derramamento de óleo de soja e unção de CD, tem cheiro de “macumba gospel”, denota uma ignorância absurda e apenas contribui para a banalização da igreja evangélica.


Se você não tem paciência (ou estômago) para assistir o vídeo todo, vá direto ao minuto 2:25 e veja a unção de Arão em ação. 
 

 
Neste vídeo, no minuto 4:30, Fernanda começa a ungir os CDs 


Fonte:  Púlpito Cristão, com colaboração do Deiner Urzedo.Urzedo.

HERESIAS ENTRE PESSOAS QUE SE DIZEM CRISTÃOS

Série Heresias neopentecostais: Atos proféticos

Por Renato Vargens
Apesar de alguns evangélicos afirmarem que o Brasil experimenta um grande avivamento, vivemos dias extremamente complicados. Infelizmente a cada dia que passa, eis que surgem retumbante nesta terra tupiniquim devastadoras heresias.
Em Curitiba, um grupo de irmãos, liderado pelo pastor da igreja, entendeu que deveria demarcar seu território com urina, como fazem os leões e lobos. Após beberem muita água para encher bem a bexiga, seguiram para pontos estratégicos da cidade e passaram a URINAR decretando a vitória do Senhor. Numa cidade do norte do Estado do Rio de Janeiro, um pastor resolveu confrontar o “padroeiro” do município. Para tal, ele vestiu-se de branco, colocou uma coroa na cabeça, montou em um cavalo também branco, escreveu na sua coxa rei dos reis e adentrou as portas da cidade dizendo que a partir daquele instante o padroeiro daquele lugar não era mais são Jorge e sim Jesus Cristo.
O Ministério apostólico Libertador de Israel nos mostra outros tipos de atos proféticos:

- Cortar fios ou fitas, simbolizando a destruição de redes de tráfico e crime organizado.

- Quebrar botija, simbolizando a quebra de sistemas mundanos.
- Jogar flechas
- Sentar em torno de uma mesa, simbolizando a restauração familiar.
- Arrancar e plantar árvores, simbolizando retirada dos maus frutos e começo dos bons.
- Enterrar e desenterrar dinheiro, simbolizando arrancar os tesouros escondidos.
- Orar em frente a grandes bancos, ordenando a liberação financeira.
- Ungir em frente a locais de idolatria.
- Fincar estacas demarcando limites para conquista
- Dar sete voltas em torno de locais a serem conquistados.
- Rasgar papéis que simbolizam contratos espirituais.
- Marchas proféticas delimitando territórios.

Caro leitor,
vamos combinar uma coisa? Esse povo ensandeceu! Eu não consigo imaginar Paulo e Pedro agindo desta maneira. Sinceramente eu não sei de onde esses caras tiram essas idéias! Ora, isso está mais para macumba do que para Cristianismo. Prezado amigo o evangelho de Cristo é simples (2 Co 11.3,4). Nossa missão é orar e jejuar, amar e estudar a Palavra de Deus, além de anunciar com intrepidez a mensagem da cruz ao mundo perdido (1 Co 1.18,22,23; 2.1-5). Nada além disso!
Sem a menor sombra de dúvidas as praticas litúrgicas dos neopentecostais fazem-nos por um momento pensar que regressamos aos tenebrosos dias da idade média, onde o misticismo, a “mercantilização” da fé, bem como as manipulações religiosas por parte de pseudo-apóstolos, se mostram presentes. Confesso que não sei aonde vamos parar. Ao ler aberrações como as narradas acima, sinto-me profundamente inquieto com os rumos da igreja brasileira.
Isto posto, faço minhas as palavras do reformador alemão Martinho Lutero:
“Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir”
O reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro.
Em tempos difíceis como o nosso precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento, até porque, somente assim conseguiremos corrigir as distorções evangélicas que tanto nos tem feito ruborizar.
Pense nisso!
Postado por Renato Vargens, no Púlpito Cristão

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A COMEMORAÇÃO DO NATAL E SUAS IMPLICAÇOES

A ORIGEM DO NATAL
Por: Edemar Vitorino
Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Nasceu Jesus em 25 de dezembro? Será que os primeiros apóstolos que foram ensinados pessoalmente por Jesus, alguma vez celebraram o nascimento do “menino” Jesus? Será que eles o comemoravam no dia 25 de dezembro? Ou em qualquer outro dia? Se o Natal é uma das maiores festas da cristandade, por que será que os pagãos o celebram também? Você sabe? E os símbolos do natal, você conhece a origem deles? Do “Papai Noel”, da “Árvore”, das “Luzes”, das “Guirlandas”, da troca de “Presentes”? Vamos então aos fatos!
I – O SIGNIFICADO DE “NATAL”
A palavra “Natal” - tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Este vocábulo não aparece na Bíblia, e também não foi utilizado pelos primeiros apóstolos. A “festa de Natal” não se inclui entre as festas bíblicas, e não foi instituída por Deus. Teve origem na Igreja Católica Romana a partir do século IV, e daí se expandiu ao protestantismo, e ao resto do mundo. As Enciclopédias de um modo geral contêm informações sobre a origem sob os títulos “natal” e “dia de natal”. Consulte, por exemplo: a) Enciclopédia Católica, edição inglesa; b) Enciclopédia Britânica, edição de 1946; c) Enciclopédia Americana, edição 1944. É fato que o Natal não foi observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros duzentos ou trezentos anos desta era.
II - A DATA DO NASCIMENTO DE JESUS
Com certeza, Jesus não nasceu em 25 de dezembro! Pelo exame da Palavra de Deus sabemos que Jesus não nasceu em dezembro! Lucas 2:8 diz: “Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam os seus rebanhos, durante as vigílias da noite.” Dezembro é tempo de inverno. Costuma chover e nevar na região da Palestina (Confira na Bíblia em Cantares de Salomão 2:11 - Esdras 10:9-13). Conseqüentemente, os pastores não poderiam permanecer ao ar livre nos campos durante as vigílias da noite. Naquela região, as primeiras chuvas costumam chegar nos meses de outubro e novembro. Durante o inverno os pastores recolhem e guardam as ovelhas no aprisco… Eles só permanecem guardando as ovelhas ao ar livre durante o verão! Com certeza, o nosso Senhor não nasceu em 25 de dezembro, quando nenhum rebanho estava no campo! A data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida. O mais plausível é que tenha sido no começo do outono - provavelmente em setembro, aproximadamente seis meses depois da Páscoa.
III - A ORIGEM DO 25 DE DEZEMBRO
Tem a ver com a festividade da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol”… Essas festividades pagãs eram acompanhadas de bebedices e orgias… Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã. Com a aprovação dada por Constantino para a guarda do domingo, dia em que os pagãos adoravam o Sol, e como a influência do maniqueísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora “convertidos” em massa ao “cristianismo” o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-Sol) de dia do nascimento do filho de Deus, assim foi que “o Natal” se enraizou no mundo ocidental! O Natal é, portanto, a mesma velha festividade pagã de adoração ao Sol. A única coisa que mudou foi o nome.
IV - A ÁRVORE DE NATAL E OS PRESENTES
A origem da árvore de Natal vem da antiga Babilônia… Vem de Ninrode, neto de Cão, filho de Noé. Ninrode se afastou de Deus e enveredou-se pelo caminho da apostasia. Segundo se sabe, Ninrode era tão perverso que se teria se casado com a própria mãe, cujo nome era Semíramis! Após a sua morte, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. E, todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípcio as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália (Walsh Curiosities of popular customs, pág. 242). O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado. Esta é a verdadeira origem da “Árvore de Natal” e da prática de se dar “presentes”! Jeremias 10:2-4 - “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.”
V - O “PAPAI” NOEL E A PRÁTICA DE SE DAR PRESENTES ÀS ESCONDIDAS
O velho “Noel” não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam! O nome “Papai Noel” é uma corruptela do nome “São Nicolau”, um bispo romano que viveu no século V. Na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, consta o seguinte: “São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro… A lenda de suas dádivas oferecidas as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido…” Daí teria surgido a prática de se dar presentes “as escondidas” no dia de São Nicolau (6 de dezembro). Mais tarde essa data fundiu-se com o “Dia de Natal” (25 de dezembro), passando a se adotar também no natal essa prática de se dar presentes “às escondidas”, como o fazia o Saint Klaus (o velho Noel!). Daí surgiu a tradição de se colocar os presentes às escondidas junto às árvores de natal!
VI - A COROA DE AZEVINHO OU GUIRLANDA
Às vezes conhecida por “coroa de Natal” ou “Guirlanda” são memoriais de consagração. Em grego é “stephano”, em latim “corona” - podem ser entendidas como:- enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, celebração memorial à vitalidade do mundo vegetal, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, celebração nos esportes. Significam um “Adorno de Chamamento” e, conseqüentemente, são porta de entrada de deuses. Razão pela qual, em geral, se colocam as guirlandas nas portas, como sinal de boas vindas! A maior parte dos deuses pagãos do Egito aparecem sempre com a “guirlanda” na cabeça! A Bíblia não faz qualquer menção de uso de “guirlanda” no nascimento de Jesus. Só existe uma guirlanda na Bíblia, e esta foi feita por Roma para colocar na cabeça de Jesus no dia da sua morte. Esta guirlanda de espinhos é símbolo de escárnio!
VII - VELAS OU LUZES
O Uso de velas é um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais. A vela acendida está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Não tem nenhuma relação com o candelabro judaico (ou Menorah). Mais recentemente, em lugar das velas passou-se a adotar velas elétricas, velas à pilha, e, finalmente, as luzes - o sentido é o mesmo!
VIII – PRESÉPIO
O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a antiga babilônia. É um estímulo à idolatria! Os adereços encontrados no chamado presépio são simbologias utilizadas na festa do deus sol. O Presépio estimula a veneração das imagens e alimenta a idolatria… Em Êxodo 20:1-6, lemos:- “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.”; em I Cor 10:14-15 está escrito: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo.”. No Brasil a abertura da comemoração do Natal é feita com uma famosa “Missa do Galo”, a qual é celebrada sempre diante de um presépio, um “altar consagrado”, cujas figuras estão relacionadas com a Babilônia, e não com a realidade do Evangelho.
CONCLUSÃO
Qual deve ser o nosso procedimento, agora que descobrimos a verdade quanto às origens pagãs inseridas nas comemorações do natal?
1 – Nos libertarmos das simbologias e práticas associadas aos ídolos pagãos. “… e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as;” - Efésios 5:11 “Se de todo o vosso coração voltais para o Senhor, lançai do meio de vós os deuses estranhos e as astarotes, preparai o vosso coração para com o Senhor, e servi a ele só;” – I Samuel 7:3
2 - Instruirmos nossos filhos e discípulos: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32; “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2): Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.” (Mateus 15:9); Além disso, Jesus disse: “E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus.” (Mateus 15:6).
3 - Resistirmos ao espírito satânico do consumismo no Natal.
4 - Não é errado desejar um feliz Ano Novo para alguém; porém, agora que sabemos da origem pagã dos símbolos e práticas do natal, não se mostra adequado desejar tão somente: “Feliz Natal”, sobretudo ao não cristão! Seria mais conveniente se disséssemos algo mais ou menos assim: “Que o Senhor Jesus Cristo te abençoe nestes dias…”; ou “Desejo bênçãos abundantes do Senhor sobre a sua vida neste natal.”; ou ainda: “Que Jesus Cristo encontre hospedagem no seu coração e possa nascer na sua vida neste natal”.
Expurgadas das nossas vidas, e das nossas celebrações, os símbolos e práticas pagãs, penso que, a exemplo da chamada “semana santa” em que as Igrejas sempre souberam aproveitar bem para evangelizar, podemos e devemos aproveitar a semana natalina para realizar cultos evangelísticos genuinamente cristãos, e anunciar ao mundo o verdadeiro sentido do natal, que poderá até começar com a manjedoura, mas deverá incluir sempre a história da cruz!
Natal sem a cruz não é o verdadeiro natal de Jesus!
Não há mandamento ou instrução alguma na Bíblia para se celebrar o nascimento de Cristo! Somos orientados sim a lembrar da sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (I Cor. 11:24-26; Jo. 13:14-17). 
Extraído do site: http://www.instituteffl.com