sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

MISSÕES

Portas Abertas lista países com maior perseguição religiosa no mundo
A entidade cristã Portas Abertas, que auxilia o trabalho de igrejas perseguidas, divulgou o último relatório sobre países onde a perseguição a cristãos é mais presente.
A Coréia do Norte continua liderando a lista. O país comunista figura o topo da lista pelo 11º ano seguido. A Coréia tem uma quase religião que está baseada em seu antigo líder, Kim Il-Sung. Qualquer pessoa que adore a qualquer “outro deus” é automaticamente perseguido. O número estimado de cristão no país é de 200.000 a 400.00. Estima-se também que 50.000 a 70.000 cristãos estão presos em campos de prisioneiros no país.
A lista segue com Afeganistão (2º), Arábia Saudita (3º), Somália (4º), Irã (5º) e as Maldivas (6º) países onde os cristãos não tem quase nenhuma liberdade de culto. E fechando os 10 primeiros da lista estão Uzbequistão (7º), Iêmen (8º), Iraque (9º) e Paquistão (10º) que entrou no top 10 pelo fato de que o ministro cristão Shahbaz Bhatti foi assassinato porque tentou alterar a Lei da Blasfêmia no país.
O presidente da Portas Abertas nos EUA, Carl Modele, falou da situação dos cristão na Coréia: “Com a morte de Kim Jong-Il no mês passado e com seu filho, Kim Jong-Um, assumindo o poder, é muito difícil determinar como será a vida dos cristãos nessa nova fase”. Modele completou dizendo que “certamente, a situação permanece perigosa para os cristãos, por isso devemos orar pela Coreia do Norte, para que todos os cristãos posam ter a liberdade de adorar ao Único Deus, e não a Kim Jong-Il e Kim Il-Sung”.
Entre outras grandes mudanças que aconteceram na lista o Sudão, país que mais subiu posições na atual Classificação, subiu 19 posições assumindo o 16º lugar da lista; a Nigéria pulou 10 posições e agora está em 13º. O Egito, afetado pelas manifestações e revoluções que se iniciaram na Primavera Árabe, subiu quatro posições e agora figura o 15º lugar da lista.
O site da Portas Abertas informa também que mais de 300 cristãos foram mortos no último ano na Nigéria e que a China, apesar de ter caído da 16ª para a 21ª posição, é a maior Igreja no mundo que sofre com a perseguição, pois se estima que existam 80 milhões de cristãos no país.
Fonte: Gospel+

CUIDADO ESSES PREGADORES ANIMADORES DE AUDITORIO


Sobre o apóstolo moderno Yossef Akiva


Sobre este apóstolo moderno:


1) Ele não é judeu, seu nome é José Marcelo e há boatos não confirmados (busquem no google) envolvendo-o em falcatruas das mais grossas na última igreja que pertenceu. Nem sempre se fantasiou de judeu hassídico. E que fique claro que, tendo eu parentes judeus não estou aqui de forma alguma a desrespeitar meus irmãos, ao contrário, acho que as atitudes e doutrinas deste estelionatário são um grande desrespeito para cristãos e para judeus, no mesmo grau de ofensa.

2) Por que se fantasiar de hassidico? Sim. Fantasia e de segunda, se fosse hassídico teria levado uns pegas do rabino, pois há muitas coisas erradas em seu traje.

3) Este falso profeta prega um judaísmo que nunca existiu. Nunca Israel construiu arcas e arquinhas, exceto aquela que o Senhor mandou, que não era para ser tocada e tão pouco construída novamente, quando a Sua vontade Impar a levou para o esquecimento.



4) Ele vende em sua empresa cópias baratas de diversos objetos do templo. Um absurdo sem tamanho, heresia para cristãos e judeus, em alguns casos, e acaba influenciando outros idólatras.

5) Judeu, pero no mucho. O bilau cortado o moço não tem e não corta, mas em compensação abriu uma fábrica de arcas e outros artefatos esdrúxulos para gospel trouxa comprar. Agora o novo empreendimento é uma confecção de kipá.

6) Meu irmão, minha irmã, kipá ou solidéu, o chapeuzinho que os judeus modernos usam em cerimônias em respeito a presença de Deus, desta forma que se vê hoje é coisa do século XVIII-XIX. Na idade média, e só na idade média, no intuito de se diferenciar dos cristãos (*), um ou outro grupo judeu isolado cobria a cabeça em ocasiões raras. Não era doutrina universal. Na verdade, no tempo de Cristo nem havia tal hábito! Em grupo algum! A origem da tradição MODERNA do uso do kipá é controversa. O kipá é citado no Talmude, não na Torá, portanto não está na Bíblia. Mesmo no Talmude o contexto é uma recomendação para crianças em certas cerimônias. Alguns dizem que a origem da cobertura da cabeça decorre do ÚNICO judeu que cobria a cabeça no Antigo Testamento em cerimônias, o Supremo Sacerdote ao entrar no Santo dos Santos.

Irmãos, com todo o respeito aos judeus, nós somos cristãos, pois aceitamos Cristo como Salvador e os judeus ainda esperam o seu Messias.

Jesus na Cruz rasgou o véu, inutilizou o templo e o supremo sacerdócio de um homem. Jesus é o nosso advogado, por Ele vamos direto a Santa Presença de Deus. Nada mais nos separa do Amor de Deus.

Um cristão que usa kipá está a declarar que não tem a Cristo. Está a se separar de Deus. Volta no tempo e abandona a Aliança em Cristo. Está a declarar, com este ato, que Jesus não mais, com Seu sangue, justifica nossa presença diante de Deus.

Se o kipá é para nos separar em respeito a Deus, o que fez Jesus na cruz? Somos DIGNOS irmãos! Somos dignos da Santa Presença de Deus. Podemos nos apresentar ao Senhor sem coberturas de homem ou de pano, pois estamos COBERTOS PELO SANGUE DE JESUS!

Não idolatramos templos, não mais precisamos nos separar com chapéus, altares, tendas e chupásNão precisamos tocar shofar para o Messias vir! Ele já veio! E nem Jesus ou nenhum apóstolo nos mandou tocar shofar para a apressar a Sua volta! Chega de heresia irmãos!


 Então o cristão tolo que usa kipá quer se diferenciar dos cristãos, não quer ser assimilado, portanto está negando Cristo!
 "Errais não conhecendo as Escrituras.." Mateus 22:27, já que foi para dizer "não somos cristãos" inventaram a coisa!

CONVERTIDO OU REFORMADO, QUE O CRISTÃO DEVE SER?


A respeito da Certeza de Salvação

Por Marcelo Lemos


Pergunta enviada por leitora do blog:"Reverendo, como posso ter certeza se estou salva realmente, e posso não ter sido eleita?". Publico, então, um artigo que já foi postado em nosso blog há uns dois anos. Creio que ele responde com bastante propriedade a esta questão.

Cristo derramou seu sangue em favor da humanidade. Essa afirmação é central em todas as confissões de fé da religião crista ortodoxa. Mas, sabemos dar a ela sua real importância?

Ao escutar os pregadores e seus ouvintes falando sobre o sacrifício redentor de Cristo, somos, muitas vezes, surpreendidos por um inquietante questionamento: sabem eles das implicações lógicas (e bíblicas) daquilo que dizem crer? Uma coisa é dizer crer em Cristo Redentor, outra coisa é assumir as consequências de tal doutrina. Não se trata de uma pergunta inútil, afinal, a Idade Média já demonstrou a possibilidade de haver muita gente cristã e, ainda assim, muitos não serem capazes de discernir a Obra da Cruz. Estaria a cristandade hoje em situação melhor?


Em melhor situação ou não, depende para qual lado olhamos. Em alguns lugares, encontramos um cristianismo simples: alegre e confiante, baseado apenas na fé, e que produz frutos de gratidão às benesses de Cristo. Em outros lugares, porém, nos deparamos com assassinos. Não, não estão armados com facas e fuzis. Sua arma é a salvação meritória. Sim, a salvação meritória é a arma letal mais poderosa que existe, milhares de pessoas se deixam escravizar por uma religiosidade cheia de regras e obrigações, baseadas não na Lei de Deus, mas em tradições meramente humanas.
Os estragos produzidos por estes poderosos assassinos estão por todos os lados. Na paranoia apocalíptica de gente que não toma  Coca-Cola, por motivos de ‘santificação’; nas ‘danças proféticas’ de outros que, de outra forma, considerariam pecaminoso se expressar por meio do corpo; nos malabarismos extravagantes, tidos como adoração, daqueles que já não se sentem agradando a Deus na simplicidade do “com ordem e decência”; na sexualidade frígida, e castradora, daqueles que não conseguem assumir o significado obvio de expressões como “o seu fruto é doce ao meu paladar” (Cantares 2.3), enfim. O coração humano deseja se fazer “aceitável”. Todos nós gostamos do que diz uma famosa propaganda de automóvel: “quem tem, fez por merecer”. E nesse desespero, desejosos de nos sentirmos merecedores da salvação, nos afundamos em regras,  tradições humanas, e, o que é pior, em insegurança. Por mais estranho pareça, o fato é que muitos cristãos vivem com medo, especialmente se alguém lhes diz, por exemplo, “Cristo está voltando”. Elas tem medo, mesmo a Bíblia dizendo que aqueles que creem em Cristo já passaram da morte para a vida. Mas, se Cristo já as salvou, elas tem medo de que? Elas tem medo porque, lamento dizer, não compreenderam completamente a mensagem simples e emancipadora do Evangelho.

A salvação meritória é um problema de teologia; no entanto, já não consigo mais ver tal problema apenas como o clássico conflito: arminianos vs. calvinistas. Tenho a impressão de que os dois grupos correm riscos semelhantes, apesar do primeiro já começar o debate lutando na areia movediça. O sentimento de “mérito” é tão forte em nós, que é virtualmente impossível nos livrarmos dele. Ele está presente quando o arminiano diz que é possível perder a salvação. Ele está presente também quando o calvinista pretende encontrar, no homem, provas objetivas da eleição, sua ou de outrem.

Em ambos os casos, tanto arminianos quanto “calvinistas”, pretendem encontrar alguma base objetiva para a segurança da salvação. Eles desejam caminhar por vista, e não por fé. Nisto, arminianos e calvinistas parecem estar longe da pregação de Lutero e Calvino. Do lado arminiano, tal distanciamento é premeditado, tendo nascido exatamente para se opor a doutrina da Eleição Gratuita. Do lado “calvinista”, tal distanciamento aparenta ser fruto de uma interpretação errônea do pensamento puritano. E por isso coloco o termo (calvinista) entre “aspas”.

Aqui cabe um questionamento: será que os puritanos originais eram moralistas frios e severos? Se o foram, modificaram a teologia reformada. Se não o foram, alguns que se dizer puritanos na atualidade estão mudando a teologia deles. Ainda não sei qual conclusão é a melhor, mas sinto-me atraído pela alcançada pelo anglicano C.S. Lewis. O autor de Crônicas de Narnia, citado por Douglas Wilson, afirma:

Devemos imaginar estes puritanos como o extremo oposto daqueles que de dizem puritanos hoje; imaginemo-los jovens, intensamente fortes, intelectuais, progressistas e muito atuais. Eles não eram avessos a bebidas com álcool; mesmo a cerveja, mas os bispos eram sua aversão – C.S. Lewis; citado por Douglas Wilson.

E Douglas Wilson acrescenta: “os puritanos fumavam (na época não se sabia dos efeitos danosos do fumo), bebiam (com moderação), caçavam, praticavam esportes, usavam roupas coloridas, faziam amor com suas esposas; tudo isso para a glória de Deus, o qual os colocou em posição de liberdade”.

Seja como for, toda vez que a teologia procura bases objetivas, no homem, para a segurança da salvação, estabelece algum tipo de salvação por mérito. O grande pregador Spurgeon, num texto que estamos publicando aqui no Olhar Reformado, comenta sobre isso. Ele conta que soube de uma jovem que sua alma atribulava-se pela incerteza da salvação. Seu comentário é de muito valor para nosso tema:

Há algum tempo, uma jovem mulher encontrava-se em meio a grande tribulação em sua alma. Ela se aproximou de um cristão muito piedoso, que lhe disse: “Minha querida amiga, deves ir para a casa orar!”. Eu pensei comigo mesmo: nada disso é bíblico. A Bíblia não diz: “Vai para a casa e ora”. A pobre jovem foi para sua casa e continuou sofrendo sua tribulação. O homem lhe disse: “Deves ter paciência, deves ler as Escrituras e estudá-las”. Isso também não é bíblico; isso não é exaltar a Cristo.

Descubro que muitos pregadores estão pregando essa classe de doutrina. Eles dizem ao pobre pecador convencido: “Precisar ir para a casa orar, ler as Escrituras, assistir aos cultos, etc”. Obras e obras. Ao invés disso deviam dizer: “Por graças sois salvos, por meio da fé!”. Minha resposta aquela jovem mulher seria esta: “Creia no nome do Senhor Jesus Cristo!”. Não diria a ninguém, que está em dúvida sobre sua salvação, que ore ou que leia as Escrituras, ou que assista ao culto. Eu lhe apresentaria a fé, a fé simples no Evangelho de Deus. Não que menospreze a oração; isso deve vir depois da fé. Não que diga uma única palavra contra o estudo das Escrituras; este é um sinal infalível de ser um filho de Deus. Não que tenha objeções contra ir ao templo para se ouvir a Palavra de Deus; que Deus não me permita tal coisa! Alegro-me vendo as pessoas no templo! Porém, nenhuma destas coisas é o caminho da salvação. Em parte alguma está escrito: “O que assiste ao culto será salvo!”, ou “O que lê a Bíblia será salvo!”. Não li em qualquer lugar: “O que ora e é batizado será salvo!”; mas sim, está escrito: “Aquele que crer será salvo!” – o que tem uma fé sincera no ‘Homem Cristo Jesus’; em sua divindade e em sua humilhação, está livre do pecado!

Pregar que somente a fé salva, é pregar a verdade de Deus. Igualmente, jamais reconhecerei como ministro do Evangelho, alguém que prega qualquer outra coisa como plano de salvação, que não seja a fé em Jesus Cristo. A fé, a fé, e somente a fé em seu nome! Porém, a maioria das pessoas se encontra envolta em suas próprias idéias. Temos impregnado em nosso cérebro tão alto conceito de mérito, que nos é quase impossível pregar de maneira clara e completa a justificação pela fé; e se conseguimos fazê-lo, então as pessoas não conseguem receber tal pregação. Dizemos-lhes: “Creia no Senhor Jesus e serás salvo!” – Trecho do sermão “Pregar o Evangelho”; pregado em 05 de Agosto de 1855, em NEW PARK STREET CHAPEL. Este trecho está sendo publicado aqui no blog com o título “O que é Pregar o Evangelho?”.

Não que o cristão não possa ver, em sua vida, provas objetivas da obra interna realizada pelo Espírito Santo. No trecho acima, o próprio Spurgeon afirma que o amor pelo Estudo das Escrituras seria “um sinal infalível de ser um filho de Deus”. Porém, estes sinais não são a base da nossa segurança – tal segurança encontra-se apenas em Cristo! Afinal, tais “sinais” ‘vem e vão’, aumentam e diminuem! Se olharmos para tais “sinais” como forma de obter segurança, jamais a alcançaremos. De modo que um “calvinista” que se vale de tal método de verificação pouco difere, neste aspecto, do pregador arminiano.
A única base segura da salvação eterna é a fé. Não existe nada em nós que possa promover tal segurança. Este é, como veremos abaixo, o ensino da Sagrada Escritura (por algum motivo, negligenciado pelos pregadores modernos). A Bíblia jamais ensina uma salvação por mérito, mas uma salvação baseada na GRAÇA de Deus por nós:

Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam. (Isaías 64:6)

Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. (Gálatas 2:16)

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; (Efésios 2:8-9)

Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. (Tiago 2:10)

Quem nEle crê não é condenado; ... (João 3:18)

E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da Minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de Meu Pai. (João 10:28-29)

... os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou. (Rom 8:28-30)

Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? ...  Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem nenhuma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. (Rom 8:35, 38-39)

... Seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus. (1Cor 5:3-5)

E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção. (Efé 4:30)

“Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.” (2Tm 2:13)

Que a Bíblia ensina? Que somos pecadores, pecadores, pecadores. Mas também ensina que Deus, por amor e graça, através de Cristo nos concedeu plena salvação. Cantamos hinos e mais hinos sobre o amor de Cristo; pregamos aos incrédulos que eles devem vir a Cristo para serem salvos, no entanto, contradição das contradições, nós mesmos não temos certeza da salvação?

Acho que poucas pessoas conseguiram falar sobre a segurança da salvação como David Cloud. O trecho que reproduziremos a seguir é parte de uma carta que enviou como resposta a uma senhora que não conseguir ter certeza da vida eterna e, portanto, já havia feito profissão de fé várias vezes, numa tentativa desesperada de ser “sentir salva”. Cloud, que nem calvinista é, lhe escreveu:

A Salvação é um presente. Treze vezes no Novo Testamento é chamada de um presente.  Jesus Cristo pagou um alto preço por isto. Ele oferece isto a todo pecador. Salvação é recebida através da fé. Fé é "a mão do coração" que salta para fora para receber o presente maravilhoso de Deus. Um presente significa que é absolutamente grátis e nunca será tirado de volta. Se você tivesse de ganhá-lo por merecimento, então ele não seria um presente. Se o doador pudesse tomá-lo de volta, ele não seria um presente. Eu sei que Henry Ford costumava dar automóveis a empregados quando eles o agradavam, mas ele tomava de volta os automóveis se os empregados não o agradassem mais. Isso não é um presente e nós podemos glorificar a Deus porque Ele não é assim. Não há nenhuma "corda presa" ao Seu presente santificado.

(...) Mais uma coisa. É suposto que um presente é desfrutado. Deixe de se preocupar e se irritar e olhar para si mesma, ao invés disso, olhe para seu Salvador e desfrute do Seu presente. Você pode descansar em Cristo. O Senhor sabe tudo sobre você e sua situação e Ele quer que você desfrute de sua salvação. Você é uma jovem esposa e mãe e tem um filho pequeno. Isso significa que você está debaixo de muita pressão na vida. Deus não espera mais de você do que você pode dar. Ele não é um cruel e insensível feitor de escravos. Ele é um Pai terno e amoroso. Você não se sentirá sempre salva quando as crianças estiverem chorando, e seus hormônios femininos trabalhando além da conta e você não se entende, e quando seu marido jovem não for muito compreensivo, e o dinheiro está faltando e talvez outra criança está a caminho quando você nem mesmo superou o último nascimento, e você está morando num espaço limitado, e o jantar queimou, e você sente como se estivesse adoecendo, e o carro está quebrado, e o secador aquece demais, e a sogra está se queixando de algo, e uma pessoa querida há pouco foi diagnosticada com câncer, e você está correndo atrasada para a igreja, e você não aparenta saber arrumar nada, etc. etc. etc.

Isso é vida. Como eles dizem: "vida acontece" e sentimentos fazem parte de tudo. Eles vêm e vão. Você pode se sentir salva hoje e não salva amanhã, sentir que Deus a ama hoje e que Ele a odeia amanhã, sentir que a oração e leitura da Bíblia são as coisas mais maravilhosas em todo o mundo hoje, e amanhã sentir que isso é um trabalho penoso e entediante. O sentimento em si mesmo não significa nada.
Salvação é fé do começo até o fim. Ela é “de fé em fé” (Rom. 1:17). E fé não é ver. “Porque andamos por fé, e não por vista”.  (2 Cor 5:7). “Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.” (Rom 8:24-25).  Salvação não é ver ou sentimento; ela é crer na promessa de Deus em Jesus Cristo. Romanos 8:18-25 descreve a vida cristã em termos de sofrimento. A experiência cristã nesta vida nem sempre é agradável. Na realidade pode ser, às vezes, extremamente difícil. Nós estamos nos arrastando ao redor de um corpo morto (Rom 7:24). Isso não é muito agradável. Nós estamos esperando e estamos ansiando pela abundância de nossa salvação prometida, mas nós ainda não temos isto e esperar é difícil. Nós temos o Espírito Santo, o penhor de nossa herança (Efé 1:14), e nós temos benefícios maravilhosos nesta vida; mas nós ainda não experimentamos a nossa salvação completa. Nós somos os filhos de Deus, mas nós ainda não desfrutamos todo o benefício que isso significa. Nós somos os filhos do grande Rei, mas nós ainda não nos deleitamos naquele reino glorioso. Nós olhamos adiante para o glorioso amanhã do amanhã, mas estamos vivendo dentro do imundo agora e agora. – ‘Sobre Duvidar da Salvação’; extraído do portal solascriptura-tt.org.

No segundo artigo da série ‘Eleitos por Deus’; publicada aqui no projeto ‘Olhar Reformado’, escrevi algo que passarei a reproduzir a seguir. Trata-se de um exemplo de como Lutero tratava a certeza da salvação. Nos dias de Lutero, viveu uma senhora por nome Bárbara Lisskirchen. Quando ela, assolada pela dúvida sobre sua salvação, recorreu a Lutero a procura de conselhos, descobriu, na prática, o grande diferencial entre a doutrina do grande Reformador e a doutrina da Igreja de Roma.

Certamente, a senhora Bárbara Lisskirchen conhecia qual era a resposta do Catolicismo Romano para os temores que assaltavam o seu coração. Certamente, ela seria exortada a fazer uma série de orações; seria intimada a comprar algumas indulgências ou constrangida a algum voto de castidade depois da confissão auricular. Enfim, o certo é que como toda religião farisaica, o Catolicismo Romano tinha pronta uma grande lista do que ela deveria fazer para acalmar sua consciência e agradar a Deus. Infelizmente, a maior parte dos ‘evangélicos’ estão mudando de lado, pregando hoje uma salvação baseada no merecimento, e não na Graça...

Qual não deve ter sido sua surpresa daquela senhora ao ouvir o conselho de Lutero, e creio que os ‘evangélicos’ de hoje também irão se surpreender:

Quando tais pensamentos a assaltam, você deve aprender a perguntar a si mesma: “Por favor, em que mandamento está escrito que eu deva pensar sobre esse assunto e lidar com ele?”. Quando descobrir que não há tal mandamento, aprenda a dizer: “Saia daqui, maldito diabo! Você está tentando fazer com que eu me preocupe comigo mesma. Meu Deus declara em todos os lugares que eu devo deixá-lo tomar conta de mim [...]”

A mais sublime de todas as ordens de Deus é esta, que mantenhamos diante de nossos olhos a imagem de seu Filho querido, nosso Senhor Jesus Cristo. Todos os dias ele deve ser nosso excelente espelho, no qual contemplamos o quanto Deus nos ama e quão bem, em sua infinita bondade, ele cuidou de nós ao dar seu Filho amado por nós. Desse modo, eu digo, e de nenhum outro, um homem aprende a lidar adequadamente com a questão da predestinação. Será evidente que você crê em Cristo. Se você crê, então será chamada. E, se é chamada, então muito certamente está predestinada. Não deixe que esse espelho e trono de graça seja quebrado diante de seus olhos [...] Contemple o Cristo dado por nós. Então, se Deus desejar, você se sentirá melhor.

O que Lutero está querendo ensinar à senhora Lisskirchen é o seguinte: “Filha, quando o maldito diabo vir lhe dizer que você não pode ser salva; diga-lhe apenas o seguinte: Claro que sou salva! Como posso não ser salva se Deus, na Bíblia, me diz que sou salva pela fé?”. Bárbara Lisskirchen pode até ter ficado surpresa com este conselho, mas, provavelmente muitos teólogos ditos ‘evangélicos’ dos nossos dias, excluiriam Lutero de seu quadro de membros...

Diversas vezes sou questionado: “Mas isso não é o mesmo que dar à pessoa uma licença para pecar?”. Não compreendo como um cristão possa levantar uma objeção como essa. Primeiramente, ela esconde o desejo de obter uma salvação meritória. Ela esconde o desejo de ganhar a vida eterna na base da pontuação: ‘Bem, crente, vamos somar seus pontos positivos e os seus pontos negativos!’. É Assim que muita gente imagina Cristo: um Deus que soma nossos ponto para ver se seremos ou não salvos. Isso é blasfêmia, pois Cristo morreu para PAGAR os nossos pecados, todos eles!  Além disso, tal objeção ignora a natureza humana, pois, desde quanto o homem precisa de licença para pecar? Isso é absurdo – nós simplesmente pecamos!

De fato, pecamos, pecamos e pecamos! Nenhum terror imposto pela religião nos faria deixar de pecar. A falta de ética no evangelicalismo brasileiro, arminiano e legalista até os ossos, é um triste testemunho desta realidade. A maioria das Igrejas de nossos dias coloca medo nas pessoas, e nem por isso elas deixam de pecar. Ou seja, o medo não faz o homem ser melhor.  Israel, apostata mesmo sob as duras penas do Antigo Pacto, também nos aponta para o mesmo fato. E mesmo os heróis da fé, e os grandes cristãos da história, comprovam a mesma coisa. A graça, e apenas a graça, é o caminho válido para a santificação: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Porque toda a lei se cumpre numa só palavra: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Gálatas 5.13). Em outras palavras, o cristão deve se santificar, sim, mas não por medo, mas por amor e gratidão a Deus, movido pelo Espírito Santo.

Será que é por isso que a maioria dos evangélicos brasileiros é analfabeta em Gálatas? 

Será que é por isso que tanto se esbaldam em ‘votos’ e ‘sacrifícios’ do Antigo Testamento? Ah, como lhes deve assustar a simples idéia de que não precisam de cobertura espiritual; e tão pouco pagar por ela! Que não precisam plantar ‘sementes’ que patrocinam a megalomania de meia dúzia. Como devem temer ouvir “tomai sobre vós o meu julgo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mateus 11.29). A salvação não se baseia em deixar de fumar, em dar ofertas, em fazer campanhas e jejus, mas sim, na Graça maravilhosa de Deus!

Paulo, o grande defensor da salvação exclusivamente pela fé, costumava receber a seguinte objeção: “Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?” (Romanos 6.1). Alguém escreveu que este deveria ser o teste de todo pregador. Em outras palavras, se a sua pregação não te faz correr o risco de ser mal interpretada, como a de Paulo foi, então você provavelmente não está pregando o Evangelho da Graça. Cristo morreu para salvar os pecadores, está é a única mensagem do Evangelho; o resto, é blasfêmia.
Paz e bem

Autor: Marcelo Lemos Gonçalves; bacharel em Teologia, editor do blog Olhar Reformado, e líder da Comunidade Anglicana Carisma, em São Mateus, Zona Leste de São Paulo.

RELIGIOSIDADE SEM CRISTO E SEM DEUS E SEM RAZÃO


Tem evangélico que dá medo...


Hoje encontrei uma matéria triste no Genizah. Na verdade, dado o objetivo do site, sempre há algo triste para se ler. Talvez isso cause desconforto entre alguns, já que fazer apologia para dentro do Corpo, ou seja, denunciar os erros dos próprios evangélicos, sempre causa alguma dor. Dizer a um evangélico que ele errou é como lhe falar mal da mãe, pois parece que nos sentimos dotados de algum tipo de infabilidade quase papal. Mas, tenho uma matéria bem especifica em mente. Genizah publicou uma foto medonha, na qual um grupo de adolescentes evangélicos aparece zombando de um presépio. Essa foto, que parece tão piedosa em seu intento, me fala de ignorância, intolerância e presunção.



Primeiro a presunção. No céu não haverá apenas cristãos, me parece que na mentalidade dos evangélicos as ruas celestiais serão povoadas apenas pelos evangélicos e, em muitos casos, por evangélicos denominacionais. Não basta ser cristão, é preciso ser evangélico; porém, ser apenas evangélico não é suficiente, para ter mais chances, é necessário ser evangélico de certo tipo. Qual tipo? Alguns parecem imaginar que o céu será dos assembleianos, dos batistas, outros que será exclusivo para os reformados... Essa mentalidade denominacionalista é perversa. Em primeiro lugar perverte o cristianismo. Em segundo lugar nos torna monstros. O personagem principal do livro Os Fantoches de Deus, de Morris West, chega à conclusão de que era demasiadamente duro ao julgar os outros cristãos, e mais propenso à caridade quando se deparava com erros em sua “família religiosa” (ele, no caso, um católico romano piedoso). É um risco que corremos, de achar que nossa tradição nos faz melhores que os outros, e assim confundimos as nossas tradições com a essência mesma do Cristianismo. Pode até ser que nossas tradições denominacionais sejam melhores, mais adequadas, ou até mesmo mais bíblicas. Porém, isso não nos faz melhores que nossos semelhantes. Não importa o quanto nossa tradição é bela, ou bíblica, continuamos sendo pecadores carentes da Graça de Deus, como todos os demais. Somos salvos pelas nossas tradições (pentecostalismo, credobatismo, salmodia exclusiva, etc), ou pela fé em Nosso Senhor Jesus Cristo?

Depois vem a ignorância e a intolerância. Essas duas andam quase sempre juntas. E, juntas, podem levar ao fanatismo. Para mim, um fanático é alguém cego, exceto para ver suas próprias qualidades, ou as qualidades de sua ideologia, sejam elas reais ou imaginadas. Por outro lado, o fanático é incapaz de ver os seus próprios erros, sempre arrumando alguma desculpa piedosa para seus deslizes e abusos (que certos evangélicos famosos não me deixem mentir, risos).

Recentemente tenho dedicado boa parte do meu pouco tempo ‘livre’ para colocar na rede uma TV online, que denominamos Basileia Tv. ‘Basileia’ é um nome muito apropriado, pois no grego significa “o reino”. O objetivo do nosso ministério é promover o reino, seja através da nossa pregação, evangelismo, ou no que fazemos na internet. Sendo um calvinista, alguém já questionou como eu poderia transmitir musicas de ‘pentecostal’, ou mesmo com algumas letras ‘arminianas’? Ou ainda pior: sendo um evangélico, como eu posso ter colocado na grade musical um ou duas musicas ‘católicas’? Minha resposta é bem simples, e não espero que todos concordem comigo: o Reino de Deus não pertence aos calvinistas, reformados e evangélicos. O Reino de Deus pertence aos cristãos. Em outras palavras, antes de ser calvinista, antes de ser anglicano, antes de ser reformado, sou um Cristão; antes das minhas tradições pessoais, Cristo! Evidentemente eu me guio por certos limites, mas isso não me faz cego para aquilo que há de belo nas outras tradições cristãs, mesmo que eu não concorde inteiramente com elas.

Por falar em presépio, no Natal passado, eu passei muitos minutos contemplando um maravilhoso presépio que foi montado em frente à Catedral da Sé, em São Paulo. Era um presépio maravilhoso, não só pelo tamanho, mas pelo material de que foi feito: papel reciclado. Ali, no coração de São Paulo, onde todos os dias a gente se depara com prostitutas, drogados, trombadinhas, e os ‘shows’ mais bizarros, por alguns dias, quase todos os olhares voltaram-se para a mensagem da Graça. Não me importa se aquele cenário da Graça foi montado por um católico romano, admirei o simples fato de ele estar ali, e de estar comovendo as pessoas. No entanto, boa parte dos evangélicos com os quais convivo, não apenas pareciam desejar que o tal presépio fosse consumido pelas chamas da Ira de Deus, como também desdenhavam aberta e publicamente da própria celebração do Natal! São em momentos assim que, apesar de saber que não há nada de errado com o termo, faço questão de dizer que “não sou evangélico”.

Entretanto, esse tipo de mentalidade bairrista não existe apenas em círculos pentecostais ou neo-pentecostais. Vejo isso por todos os lados. Dias desses, num debate teológico numa rede social, me surpreendi quando um “reformado” escreveu para um líder anglicano: “Cara, primeiro você vai tirar esse ídolo do seu perfil, arrepender-se de sua idolatria, para só depois eu conversar com você!”. Vejam, o “reformado” recusa-se a responder aos argumentos do outro, pelo simples fato de que este usava em seu perfil uma representação de Cristo usando um computador da Apple! A imagem, apenas uma representação artística e bem humorada, foi automaticamente identificada pelo outro como “ídolo” e “idolatria”! Isso é pura e simples cegueira! O fariseu sequer se deu ao trabalho de pesquisar o que é um “ídolo”, e muito menos o que caracteriza “idolatria”. Ele apenas viu uma representação de Cristo, e uma ira fanática o impeliu a gritar: Ídolo! Idolatria!

Eu gostaria de escrever tantas coisas a vocês! Termino com duas observações: não defendo aquilo que muitos chamam de “ecumenismo”, no sentido de unir todas as Igrejas, e deixando de lado a apologética, e a defesa da fé. Não se trata disso. Não quer dizer que eu não ‘brigue’ com católicos romanos, ou com arminiamos, sobre este ou aquele ponto de vista teológico. Que quer dizer então? Apenas isso: que apesar de nossas diferenças, a Salvação é pela Graça de Deus, ela é um dom imerecido, o que torna impossível sermos salvos por nossas opiniões e tradições! E tão importante quanto isso é dedicarmos algum tempo a conhecer melhor a história da Igreja, e a nossa surpreendente variedade e diversidade.

Parece-me estranho ver alguns pentecostais imaginando que o Cristianismo nasceu em Azuza Street, e alguns outros pensarem que isso de seu em Genebra... Amigos, nossa religião nasceu no primeiro presépio da História, com personagens de carne e osso, num casebre humilde em Belém. Hoje, quando vejo um presépio, com Jose, Jesus, os Magos e a Virgem, não sou tomado por qualquer impulso idolatra! Apenas olho e penso: Graça Maravilhosa, porque o Verbo se fez carne, e fez morada entre nós!


Marcelo Lemos, editor do Olhar Reformado, líder da Comunidade Anglicana Carisma, e colaborador do Genizah.


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/01/tem-evangelico-que-da-medo.html#ixzz1khUcHT00

OS HEREGES ESTÃO SOLTOS


A ditadura da honra de Renê Terra Nova

Cecília Castro


Ultimamente tenho ficado estarrecida diante de tantas declarações horripilantes de um líder consideravelmente reconhecido em nossa nação. Declarações tão desesperadas e absurdas que me fazem pensar sobre o que realmente está por trás dessas afirmações tão divergentes ao que Jesus ensinava em sua simplicidade.

Veja a seguir:

Twitter no dia 14 de janeiro de 2012

Diante dessa afirmação cheguei a seguinte conclusão, que o que plantamos é o que colhemos mais cedo ou mais tarde e foi exatamente o que ocorreu com este senhor que há alguns anos atrás abandonou a liderança de Cesar Castellanos, levando consigo boa parte dos seus discípulos no Brasil. 

Sabendo, que a estratégia de Cesar Castellanos de ganhar, consolidar, treinar e enviar era uma estratégia que dava resultado, o Ap Renê Terra Nova permaneceu com a mesma mudando ligeiramente a marca  de G12 (grupo dos 12), para M12 (modelo dos 12). 

Contudo, feita a cisão, Renê Terra Nova sabe que está sujeito ao mesmo fim e seu grande temor é ver seus líderes mais destacados abandonarem o seu barco, assim como ele um dia fez com Castelhanos. 

Observe que em seu livro "Os 12 modelos e o modelo dos 12", (2010), Rene Terra Nova, explica que o M12 desenvolveu um ministério chamado “Princípio da HONRA", e que esta ferramenta traria segurança e estabilidade a multiplicação para os líderes como válvula de escape para aquele que percebe que seu liderado está se tornando mais forte que ele. 

 "O maior problema da liderança hoje é que os líderes querem apontar uma grande conquista nos lugares aonde eles nunca foram, e os seus liderados tornam-se mais fortes do que eles. Onde está a válvula de escape de tudo isso? Agora é que está aquilo que chamados de tesouros escondidos. Parece que tudo isso pode tornar-se numa cilada quando na verdade o Modelo dos 12 tem uma ferramenta de princípio que dá segurança e estabilidade ao crescimento e à multiplicação: O princípio da honra. Desenvolvemos um ministério conhecido como princípio da honra que tem dado essa segurança e estabilidade..." (pag 26). (Grifo Meu).

Esta tão falada “HONRA", ou seja esse tal princípio da HONRA nada mais é do que uma maneira de obrigar o liderado a viver todos os seus anos de ministério debaixo de sua cobertura, caso contrário será conhecido como aquele que desonra e traidor. Tudo para tirar a credibilidade desse líder para que ele não tenha coragem de sair jamais de sua cobertura, desta forma, ninguém fará o que ele mesmo fez com César Castellanos.

Terra Nova escreveu uma "biblioteca" sobre honra e a este único tema dedica diversos seminários por ano.


Pense bem, se todos que estão de baixo de sua cobertura e cresceram abundantemente decidissem sair hoje? O que seria do Ap.Renê, que se considera pai de multidões, patriarca e o novo reformista da atualidade? 

Se o real propósito é de fazer discípulos para Jesus, por que tanto desespero em ver um líder sair para seguir um novo propósito para também fazer discípulos para Jesus? Calma aí, no Reino de Deus tem lugar para todos crescerem, se tudo é para Deus ninguém sai perdendo em nada. O nosso Deus tem aliança com todos que se dispõe a fazer sua obra, seja qual for o lugar, aqui ou ali, é Ele que põe e tira. O Reino de Deus não se resume a uma denominação ou organização humana. Deus veio para buscar um povo e não uma denominação. Ele não é um amuleto da sorte que trás honra, prosperidade, poder e fama a quem O possui, e quem não segue ou deixa de seguir a quem possui este amuleto da sorte (Deus) será castigado, pois desonrou ao dono do amuleto, e não é digno de servi-Lo.

Deus não se tornou propriedade de homens, mas o egoísmo e a ganância já subiram a cabeça de muitos e o pior é que seus seguidores reproduzem as mazelas em suas redes sociais. Doutrinas iguais a essas servem para que se cumpra o que Jesus falou; cegos guiando cegos, nem entra e nem deixa as pessoas entrarem no Reino dos céus.

Com base nesse princípio o líder se tornou o detentor da bênção e da maldição sobre a vida do discípulo, tornando este quase o seu escravo. Não significa que a bíblia não nos mande honrar nossos líderes, nem que não devamos ter compromisso com nossa igreja local, pelo contrário, ela em todo o tempo nos diz que devemos obedecê-los, devemos ouvi-los, e devemos dar honra a todos os que devemos dá-la (Hb 13:7, Hb 13:17, Rm 13:7), mas em nenhum lugar a bíblia coloca a honra como um instrumento que o líder tem para subjugar seus discípulos a uma subserviência cega.

Que cada dia estejamos mais atentos às verdades bíblicas para não sermos confundidos por ensinos tão persuasivos, mas tão diferentes do que a bíblia ensina.



Cecília nos enviou o link do artigo neste blog.pelo Facebook
Divulgação e edição Genizah


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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

SER LIDER

SER RECONHECIDO PELO LÍDER
De nada adianta se preocupar em ser reconhecido se não realiza o trabalho atribuído
Por: Desconhecido
Atualmente, as empresas são sistêmicas sendo que o trabalho de uma pessoa pode influenciar no resultado do trabalho de outra, por isso quem lidera uma equipe auxilia para o bom desenvolvimento de todos os setores. Portanto, veja como você pode ser reconhecido pelo seu líder como alguém que toma atitudes e realiza um trabalho de qualidade.
Saber o que seu líder pensa de você não é fácil e perguntar pode ser uma opção. A dificuldade de comunicação entre líderes e funcionários pode ser um obstáculo para o crescimento tanto da empresa como de quem trabalha nela. Algumas empresas oferecem avaliações de desempenho e isso pode ajudar a avaliar o trabalho.
Outra opção é o funcionário colocar-se na posição de liderança e verificar quais aspectos o outro deveria apresentar para ter o reconhecimento merecido e identificar em si se possui tais características. Cumprir prazos, contribuir com o bom desempenho dos colegas a partir da sua função, observar se o líder compartilha as metas e informações podendo perceber a sua importância para a organização.
De nada adianta se preocupar em ser reconhecido se não realiza o trabalho de acordo ou além daquilo que lhe foi atribuído. A atitude, a tomada de iniciativas com sensatez e, principalmente, a apresentação de resultados fará com que a liderança veja você com um novo olhar.
Porém, gastar energias em saber se o que pensam sobre o seu trabalho pode atrapalhar. Desempenhar bem suas tarefas é a receita para o líder ter a percepção de que você é relevante e assim a chance de ser reconhecido é bem maior.
Considerar e melhorar seus pontos fracos, controlar suas reações, confiar em você e entender como, em quê e quando a empresa necessita de suas aptidões também fazem parte da lista para ser percebido pela liderança.