sexta-feira, 30 de agosto de 2013

SEMPRE TEVE CULPA!


Vaticano ocupa 8º lugar global em lavagem de dinheiro


CARTA MAIOR
Dermi Azevedo

A pesquisa foi realizada pela rede de organizações sociais francesas Voltaire, com base em dados fornecidos por autoridades alemãs e suíças. No ano passado, o Instituto de Obras da Religião (IOR), nome oficial do Banco do Vaticano, epicentro do problema, teria lavado cerca de 33 bilhões de dólares

O Vaticano ocupa o 8º lugar do mundo entre os países que lavam dinheiro sujo, oriundo da sonegação de impostos, da obtenção de lucros ilícitos, do tráfico de armas e de drogas, entre outras fontes criminosas. O Vaticano conseguiu deixar para trás, em matéria de lavagem de dinheiro, países como a Suíça, Bahamas, Liechtenstein, Nauru e as Ilhas Maurício. A pesquisa foi realizada pela rede de organizações sociais francesas Voltaire, com base em dados fornecidos por autoridades alemãs e suíças. No ano passado, o Instituto de Obras da Religião (IOR), nome oficial do Banco do Vaticano, epicentro do problema, teria lavado cerca de 33 bilhões de dólares. Esta informação tem um caráter aproximativo, porque ninguém (nem mesmo o papa) tem acesso ao balanço real da instituição bancária mais secreta do planeta.

Neste momento, está em atividade uma comissão formada por cardeais e outros assessores do papa Francisco cuja missão é precisamente a de investigar os bastidores do IOR e de apresentar ao pontífice propostas de mudanças radicais no banco. Não está excluída a possibilidade de fechamento do instituto e a sua transformação numa entidade que possa administrar os recursos financeiros da cúpula da Igreja Católica Romana.

O mais recente escândalo no banco foi a prisão do monsenhor Nunzio Scarano, ex-chefe de contabilidade do IOR que integrava a APSA, um organismo do IOR que gerencia o patrimônio da Santa Sé. É acusado de corrupção, calúnia e fraude pela polícia financeira italiana. O papa foi comunicado sobre a prisão de Scarano e ordenou à sala de imprensa do Vaticano que divulgasse uma nota, informando que o assessor já havia sido suspenso do seu cargo em maio deste ano. É acusado de transferir para o IOR um total de 20 milhões de euros, da Suíça para uma conta de armadores napolitanos. A Justiça italiana rejeitou, no sábado passado, o recurso do monsenhor Scarano. Ele continua preso domiciliarmente no Vaticano.

Antiga fama

A situação do IOR foi o tema de um dos debates mais acalorados pouco antes do conclave, na Capela Sistina, quando alguns cardeais de todos os continentes questionaram uns aos outros sobre a responsabilidade dos principais assessores do papa renunciante Bento XVI no andamento da corrupção no Banco do Vaticano. Alguns cardeais dos países menos desenvolvidos, mas também da América do Norte e da Europa, deixaram vazar essa informação. Considera-se que esse debate foi importante para que, em seguida, os cardeais tenham votado secretamente no argentino Jorge Bergoglio como novo papa.

A primeira atitude do novo pontífice foi a de nomear a comissão especial para a reforma do banco. Assessores de sua confiança mantiveram também contato com a União Europeia em busca de assessoria técnica, por meio do Moneyval, que é um organismo da UE que avalia e executa medidas contra lavagem de dinheiro e contra o terrorismo.
Em 1997, o Conselho da Europa criou a Comissão Especial de Peritos sobre a Avaliação de Medidas Antilavagem de Dinheiro, com a sigla PC-R-EV, como um subcomitê do Comitê Europeu para os Problemas Criminais (CDPC). Em 2002, o nome da comissão foi mudado para Comitê de Peritos sobre a Avaliação das Medidas de Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo, com a abreviatura Moneyval, por entender que a sigla anterior não expressava com clareza os seus objetivos.

O IOR foi fundado em 27 de junho de 1942 pelo papa Pio XII. Seus estatutos foram redigidos de tal forma que nem o papa tem acesso direto à sua administração. Já nas primeiras décadas dos anos 40, foram levantadas suspeitas de que banco poderia guardar verbas produzidas pelo regime nazista e também por banqueiros judeus perseguidos. O caso Marcinkus tornou-se o escândalo mais conhecido envolvendo o IOR. O então arcebispo norte-americano foi responsabilizado, pelas autoridades italianas, de envolvimento com a Máfia, na falência do Banco Ambrosiano, que também envolveu a loja maçônica P-2 e vários banqueiros. O caso inspirou até mesmo a produção de filmes e de vários livros.


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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

NÃO A CALVINO E NÃO PRA HARMINIO, SIM PRA CRISTO

Os "Males" do Calvinismo

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Por Frank B. Beck


Em anos recentes tem havido uma ênfase crescente sobre a teologia calvinista. A republicação dos comentários de João Calvino sobre as Escrituras e o livro de John Gill, The Body of Divinity; The Reign of Grace, de Abraham Booth; e os sermões de Charles Haddon Spurgeon; juntamente com livros recentes tais como: The Reformed Doctrine of Predestination, de Loraine Boettner; Calvinism, de Abraham Kuyper; The Sovereignty of God, de A. W. Pink; também o aumento da popularidade do Christian Reformed Hour com umas 200 estações de rádio reproduzindo sua programação e sua circulação mensal do Back to God Family Altar a 55.000 leitores e outras antigas publicações em contínua reimpressão: The Gospel Standard, Signs of The Times, Zion’s Witness, e Zion’s Lanmark é ampla evidência que o Calvinismo está longe de estar morto.

I. O que é Calvinismo?

O Calvinismo é um sistema de crença. É um sistema de verdade. É uma forma de ensinar a Bíblia, popularizada por João Calvino, o grande Reformador Protestante. Por conseguinte, é chamado “Calvinismo”. Calvino tomou-o de Agostinho, bem como da Escritura, e Agostinho tomou-o dos escritos de Paulo nas Escrituras e da igreja primitiva, e Paulo recebeu-o, “não de homem, mas de Deus” (Gálatas 1:11, 12).

O Calvinismo declara que o pecador está literalmente “morto em delitos e pecados” (Efésios 2:1) e, portanto, não pode fazer nada em favor da salvação de sua alma. Ele declara que o homem tem uma vontade e, portanto, não é uma máquina, mas sua vontade não é livre nas questões espirituais, para as quais está morto. Ele é mantido cativo pelo Diabo (2 Timóteo 2:26) e não busca a Deus (Romanos 3:11).

O Calvinismo crê que Cristo morreu somente pelos eleitos, ou Suas ovelhas, num sentido salvífico (João 10:15; 1 Pedro 2:24, 25). Crê que Cristo salva a quem Ele quer (João 5:21; Romanos 9:18); que a regeneração do Espírito Santo cria o verdadeiro arrependimento e o dom da fé no coração daqueles por quem Cristo morreu (2 Timóteo 2:25 e Hebreus 12:2).

O Calvinismo declara que os propósitos de Deus nunca podem ser frustrados (Isaías 46:10; Salmos 115:3). Que crença chocante! Essa é a fé querida por aqueles chamados de “calvinistas”. É um erro chamar alguém que sustenta essas visões mencionadas de “hiper-calvinistas”. Eles não são hiper-calvinistas, mas calvinistas.

II. Quais são alguns dos “males” do Calvinismo?

Primeiro, o Calvinismo humilha o homem, e esse é deveras um grande mal! Aos olhos do homem carnal ou natural, o Calvinismo tira cada palha sobre a qual o homem se apoiaria. Como o profeta Miquéias, que era odiado pelo ímpio Rei Acabe, pois nunca profetizava o bem para ele, mas sempre o mal (2Cr. 18:7). O Calvinismo lhes diz que o “a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Romanos 8:7, 8); os homens são “maus” (Lucas 11:13), “por natureza filhos da ira” (Efésios 2:3). Por causa da depravação total e inabilidade do homem, o Calvinismo declara que o homem não tem liberdade de vontade. Ele pode escolher apenas o pecado. Sua vontade é controlada por sua natureza, e sua natureza é corrupta. Esse é um grande mal! O homem não gosta de ser informado que não pode fazer o que quer. Ele não gosta de ouvir a Escritura: “Não há ninguém que busque a Deus” (Romanos 3:11); ou as palavras de Cristo: “E não quereis vir a mim para terdes vida” (João 5:40); “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia”; ou quando Ele disse a Jerusalém: “Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos… e tu não quiseste” (Mateus 23:37). O homem carnal gosta de pensar que há certa bondade em todos os homens, que todos os homens estão buscando a Deus, e que eles podem se arrepender e vir a Jesus Cristo a qualquer momento que assim decidirem.

Segundo, o Calvinismo exalta a Deus. Ele não somente rebaixa o homem, sua vontade, obras e dignidade ao pó, mas apresenta Deus como DEUS! Coloca Deus sobre o trono. Ele diz, Deus pode e de fato faz tudo o que quer; Deus é absolutamente livre e independente. O Calvinismo confessa: “Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou” (Salmos 115:3); o Filho do homem desperta, ou vivifica, “aqueles que quer” (João 5:21); o Espírito Santo dá dons espirituais e habilidades a vários membros do corpo de Cristo, “repartindo particularmente a cada um como quer” (1 Coríntios 12:11); e “como lhe agrada” (v. 18). Ele proclama com regozijo que Deus “faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade” (Efésios 1:11) e que “dele… são todas as coisas” (Romanos 11:36).

Terceiro, o Calvinismo honra a morte de Cristo. Ele diz que a morte do Senhor Jesus Cristo realmente salva! Que Cristo de fato morreu no lugar do crente! Crê plenamente nas Escrituras: “Cristo morreu por nossos pecados” (1 Coríntios 15:3) e “Cristo morreu por nós” (Romanos 5:8). Visto que Ele morreu em nosso lugar e pagou a penalidade por nossos pecados, nós fomos libertos; isso porque Deus não demandará que o pagamento seja feito duas vezes; primeiro das mãos sangrentas do meu Substituo, e então das minhas. Deus não cobrará a dívida duas vezes. Se Cristo morreu por todos os homens sem exceção, então todos os homens sem exceção serão salvos. Como pode alguém perder-se e ir para o inferno por seus pecados se Cristo morreu por ele, pagou pelos seus pecados e expurgou os mesmos (João 1:29)? Mas é evidente que nem todos os homens são salvos (Mateus 7:13), pois Cristo não poderia ter sofrido pelos pecados daqueles que morrem em seu pecado (João 8:24). Cristo “tira o pecado do mundo” (João 1:29), mas não o pecado dos incrédulos. Como poderia, visto que o pecado deles “permanece”? (João 9:41). 

Cristo suportou verdadeiramente os pecados daqueles por quem morreu em seu corpo sobre a cruz, que foram sarados por suas feridas (1 Pedro 2:24 e Isaías 53), e voltaram ao Pastor e Bispo de suas almas (v. 25). Eles foram “justificados” (tempo passado) por Cristo, pois este morreu por eles (Romanos 5:9). Ele redimiu-os (Efésios 1:7). Ele lavou-os de seus pecados em Seu sangue (Apocalipse 1:5). Eles foram “reconciliados” (tempo passado) com Deus por Cristo (Romanos 5:10); e seus pecados não são imputados ou cobrados deles (2 Coríntios 5:19). Tudo isso e mais Ele fez por aqueles por quem morreu. Visto que isso não é verdade de todos os homens individualmente, Cristo não morreu por todos os homens sem exceção, mas somente pelo “mundo” dos eleitos. Isso é o que a Palavra de Deus ensina. Cristo se deu a si mesmo em “preço de redenção por todos” (1 Timóteo 2:6), mas no sentido de dar Sua vida pelas ovelhas (João 10:15). Cristo é a propiciação pelos pecados do mundo todo (1 João 2:2), porém somente no sentido de que Ele realmente morreu, não pelos pecados dos judeus eleitos apenas, a quem João ministrava (ver Gálatas 2), mas também pelos pecados de todo o mundo gentil eleito. Ele se deu “em resgate de muitos” (Marcos 10:45). Aqueles por quem Cristo morreu são todos salvos. Ele salvou-os por Sua morte no lugar deles. Ele não morreu em vão.

Quarto, o Calvinismo reconhece o poder do Espírito Santo. O pecador está “morto” espiritualmente. Ele não pode fazer nada. Não pode ouvir o evangelho, desejar, arrepender-se ou crer. Esse é outro “mal” do Calvinismo. O homem gosta de pensar que tem alguma parte em sua salvação. Mas o Calvinismo dá toda a glória ao Espírito Santo na regeneração. Ele é soberano. É o Espírito Santo que “vivifica” ou dá vida (João 6:63). O Espírito Santo dá o novo nascimento a quem quer (João 3:3-8). Se já nascemos de novo, é porque o Espírito Santo desejou e fez isso. É pelo Espírito Santo que somos convencidos do pecado (João 16:7-11); que Cristo é revelado a nós (1 Coríntios 2:9-14); que confessamos que Jesus é Senhor (1Coríntios 12:3); e temos qualquer dom espiritual com o qual servir a Deus (1 Coríntios 12:11); ou qualquer desejo de fazê-lo (Romanos 5:5 e Gálatas 5:22, 23). O Calvinismo faz-nos dependentes somente do Espírito Santo.

Quinto, o Calvinismo magnifica a graça de Deus. Sim, os calvinistas vão ao extremo sobre a graça de Deus, se isso é possível. Pense! Embora o pecador esteja morto em pecado e ódio a Deus, e mereça a ira de Deus, e a despeito do fato que Deus não nos deve nada, visto ter criado o homem reto, que grande graça essa que Deus tenha elegido alguns de nós à vida eterna e fé salvífica (Atos 13:48)! Que Ele tenha enviado Seu Filho unigênito para levar os nossos pecados em Seu próprio corpo sobre a cruz (Isaías 53:6); no devido tempo envia Seu Espírito Santo para nos vivificar; e nos perdoa plena, livremente e para sempre de todas as nossas culpas e pecados (Efésios 1:7)! Que graça!

Sexto, o Calvinismo dá segurança eterna aos crentes. Esse é um mal enorme! É chamada de uma “doutrina perigosa” por muitos. Todavia, existem tantas passagens da Escritura ensinando a veracidade dessa doutrina, que eu quase não sei por onde começar. Uma pessoa não precisa passar do oitavo capítulo de Romanos. Esse capítulo começa com “nenhuma condenação” para aqueles que estão em Cristo (versículo 1); continua com nenhuma acusação contra aqueles em Cristo (versículos 31-34); e conclui com nenhuma separação para aqueles que estão em Cristo (versículos 35-39). No versículo 28, Deus chama os eleitos “segundo o Seu propósito”. Nos versículos seguintes é dito que Deus os conhece de antemão, predestina, chama, justifica e glorifica-os – todos eles, e SOMENTE eles. Leia Romanos 8:28-31 e observe as palavras “daqueles” e “aos que”! Quão inclusivo e exclusivo é isso. Cada um deles Deus glorificará com certeza. Veja também João 6:39 e João 10:26-30.

Sétimo, o Calvinismo dá o entusiasmo correto à pregação do evangelho. Se eu sei que Deus tem um povo que Ele chamará (2 Timóteo 2:10), e que há certo número de pessoas a quem Deus o Pai deu ao Filho, e que todos eles virão a Ele (João 6:37), e que as ovelhas, por quem Cristo dá a Sua vida, ouvirão Sua voz e O seguirão (João 10:26-27), e que a Palavra de Deus não voltará vazia, mas cumprirá o que lhe agrada e prosperará naquilo para o qual Ele a enviou (Isaías 55:11); isso deveria me fazer perguntar: “Bem, por que pregar então? Por que não enviar outros?”? Não! Há toda razão para a pregação. Seria tão tolo quanto perguntar: “Por que pescar então?”, visto que eu sei que o lago está cheio de peixe; ou, “Por que trabalhar então?”, visto ter certeza que conseguirei dinheiro suficiente para sustentar eu e a minha família. Tal fato não foi um obstáculo à pregação do apóstolo Paulo, quando ele considerou trabalhar em Corinto. O Senhor lhe apareceu numa visão e disse: “Não temas, mas fala, e não te cales… pois tenho muito povo nesta cidade” (Atos 18:10). Isso foi após o Redentor ressurreto dizer: “É me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mateus 28:18-20).


Fonte Original: The Evils of Calvinism, Frank B. Beck, Predestinarian Press
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto - Traduzido em junho/2008
Fonte: Monergismo

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

SERMÃO



O PERIGO DE VESTIR-SE COM UM LENÇOL


O texto de Marcos 14.51,52 relata o episódio de um jovem vestido com um lençol. A cidade de Jerusalém estava vivendo a noite mais dramática da sua história. 

Judas liderava a turba de sacerdotes e soldados que iam prender Jesus. Já era noite. 
Muitas pessoas apenas olharam a cena, mas um jovem não se conteve. 
Do jeito que estava enrolado em um lençol, pulou de sua cama e infiltrou-se no meio da turba que estava levando Jesus preso. 
Não se apercebeu que lençol  não é roupa. 
Não se deu conta que estava indevidamente vestido e que poderia ser desmascarado e exposto ao  vexame.


Esse jovem é um símbolo daqueles que seguem a multidão, mas sem saber direito o que está acontecendo. Ele representa os seguidores ocasionais e os discípulos de plantão. Ele estava seguindo a Jesus, mas sem medir as conseqüências. Ele estava vestido inconvenientemente e despreparado para enfrentar as dificuldades. O texto em tela nos enseja algumas lições:

Em primeiro lugar, os que se cobrem com um lençol são um símbolo dos que seguem a Cristo sem compromisso. Aquele jovem tornou-se um discípulo casual. Faltava-lhe  o compromisso com Jesus. Ele era um discípulo de improviso. Seguia Jesus movido apenas pela curiosidade. Muitos ainda hoje, estão na igreja, mas não seguem a Jesus de verdade. Estão no meio da multidão, mas não conhecem a Jesus nem tem qualquer aliança com ele.

Em segundo lugar, os que se vestem com um lençol são um símbolo daqueles que vivem superficialmente. O lençol era a única cobertura que aquele jovem possuía. Era, portanto, um arranjo, uma proteção superficial. Não havia mais nada além daquilo que era aparente. Quando lhe arrancaram o lençol, não havia mais nada para lhe proteger a vergonha. Há muitas pessoas ainda hoje, que vivem uma vida rasa, descomprometida, superficial. Têm apenas um verniz, uma casca de piedade, mas nenhuma essência de santidade.

Em terceiro lugar, aqueles que se cobrem com um lençol são adeptos do pragmatismo. Eles preferem o que dá certo em lugar do que é certo. Não era certo sair de lençol, mas naquele momento deu certo. Era noite e pensou que poderia ficar despercebido. O lençol enrolado no corpo, à noite, parecia-se com vestimenta decente. A escuridão favorecia esse tipo de arranjo. Ele pensou: “ninguém saberá, então, eu vou fazer”. Sua ética era a ética do momento, da conveniência. Muitos ainda hoje agem desta mesma forma. Estão mais preocupados com resultados do que com a verdade; buscam mais a conveniência pessoal do que fazer o que é certo diante de Deus.

Em quarto lugar, aqueles que se cobrem com um lençol são um símbolo daqueles que não podem se defender. O jovem viu-se indefeso quando foi atacado. Ao precisar usar suas mãos, o lençol caiu e ele ficou nu. Eram suas mãos que faziam com que o lençol aderisse ao corpo. Ao liberar as mãos, o lençol caiu. Ficou vulnerável, exposto, desprotegido, nu. O inimigo agarrou o lençol, a única coisa que lhe protegia. Ficou nu. Fugiu nu. As máscaras podem nos esconder por um tempo. Mas ninguém consegue afivelar as máscaras com segurança. Uma hora a máscara cai e deixa a pessoa em maus lençóis, ou melhor, sem lençol. Há muitas pessoas que se infiltram no meio da multidão, despreparados para a luta. Na hora da crise, quem estiver trajando apenas um lençol ficará exposto ao opróbrio e à vergonha. Não é sensato vestir-se com um lençol! Você precisa trajar toda a armadura de Deus. Você precisa ser um discípulo de verdade, um seguidor de Cristo pronto a viver e morrer com ele e por ele, sem precisar fugir envergonhado.



DESCANÇO ETERNO

Partiu para eternidade o pastor José Apolônio da Silva

Pastor e Escritor era membro da Casa de Letras Emílio Conde, entidade da CPAD

Pastores José Wellington e José Apolônio durante visita do líder da
CGADB em Natal no início deste ano
Faleceu ontem, às 18h, no Hospital PAPI, em Natal (RN), aos 90 anos de idade, o pastor José Apolônio da Silva. Ele estava internado havia três dias. Pastor Apolônio era membro da Casa de Letras Emílio Conde, entidade que reúne os principais nomes da literatura pentecostal assembleiana no Brasil.

Desde a sua juventude, ele se notabilizou como ensinador e escritor, tendo também trabalhado na Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) em seus primeiros anos.
Nascido em 9 de fevereiro de 1923, no distrito de Lagedo Grande, no município de Goianinha (RN), pastor Apolônio é conhecido também por ser o irmão mais velho do também pastor Antonio Gilberto, consultor doutrinário da CPAD e a quem Apolônio ganhou para Jesus ainda muito jovem. Apolônio aceitou Jesus em 13 de junho de 1943. Tinha 70 anos de crente em Cristo.
O pastor José Apolônio, em sua profícua vida, desenvolveu várias aptidões. Escreveu e nos legou várias obras de peso como: "As Epístolas Paulinas; Grandes Perguntas Pentecostais/CPAD". Como articulista em diversos jornais e revistas colocou na vanguarda o meio evangélico do nosso país enaltecendo a graça de Deus. Exímio ensinador, com sua característica pessoal, vinculava o auditório à sua fala, do começo ao fim das suas pregações. E como conselheiro experiente prestou preciosa assistência às famílias e a oficiais eclesiásticos por todo este Brasil.
Escritor, articulista e pastor, ele liderou as Assembleias de Deus em Assu (RN), Campina Grande (PB) e Rio Comprido (RJ), além de ter sido vice-presidente do pastor Alfredo Reikdal no Ministério da AD no Ipiranga, em São Paulo, e pastor-auxiliar na AD em Natal. Deixa viúva a irmã Maria Nazaré da Silva, com quem era casado havia mais de 65 anos.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

QUEM FOI CHARLES TAZE RUSSEL?

  As Testemunhas de Jeová
 
HCharles Taze Russell (1852-1916)      
                                   

Fundador do Grupo Torre de Vigia de Sião (Testemunhas de Jeová)



852
Nasce no dia 16 de fevereiro em Pittsburgo, EUA. Seus pais, Josef e Ana Elisa Russell pertenciam à Igreja Presbiteriana. Desde cedo sempre detestou a doutrina calvinista da predestinação, por isso passou pela Igreja Congregacional e também pelo movimento adventista

1872 Disse falsamente ser Pastor e conhecedor das línguas originais da Bíblia. Forma assim um grupo de estudos bíblicos. Começou a pregar o ano da volta de Cristo que ele dizia saber através de cálculos matemáticos com passagens bíblicas
                                                                                           1874 O grupo de estudos de Russell recebe o nome de "Torre de Vigia de Sião"
                                                                                        1876 Abertamente se auto-entitula "pastor"
                                                                                               1878 Segundo Russell, neste ano ocorreria a vinda de Cristo que viria de forma invisível. O princípio do fim havia iniciado em 1799 e o Armagedom estava marcado para o ano de 1914
                                                                                             1878 Novamente, segundo Russell, neste ano ocorreria a vinda de Cristo e o fim dos tempos
                                                                                                 1879 Seus adeptos passam a distribuir panfletos com sua literatura
                                                                                          1879 Casa-se
                                                                                          1884 Oficialmente surge o russelismo com o nome "A Aurora do Milênio". Publica o 1° de uma série de 6 livros que tinham este mesmo nome
                                                                                         1893 Sua esposa o abandona alegando maus tratos e traição de Russell com a empregada Rose Ball
                                                                                          1909 O grupo de estudos bíblicos de Russell passa a se chamar "Púlpito do Povo
                                                                                          1913 Divorcia-se oficialmente
                                                                                               1914 Novamente os seguidores de Russell são frustrados, pois no Outono deste ano, segundo o próprio Russell, aconteceria a volta de Cristo
                                                                                          1916 Morre no dia 9 de novembro, numa viagem no trem continental, nos Estados Unidos
                                                                                          1918 Segundo Russell, neste ano ocorreria a vinda de Cristo, porém seu sucessor, Rutherford, remarcou a data para 1925
                                                                                                 1931 O grupo fundado por Russell adota o nome de "Testemunhas de Jeová

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

CONCEITOS DE CRENÇA NO DIVINO



Panteísmo
Por Ana Lucia Santana
A expressão ‘Panteísmo’ deriva do grego ‘pan’, que tem o sentido de ‘tudo’; e de ‘theos’, que significa ‘Deus’. Desta forma este termo se traduz aproximadamente por ‘tudo é Deus’. Segundo esta doutrina, Deus está presente em todo o Universo, em cada elemento; ela defende igualmente a existência de várias divindades ligadas aos mais variados componentes da Natureza.
De acordo com os panteístas, Deus seria, em relação ao todo, a cabeça, enquanto o Cosmos seria seu aspecto corporal. E convivem igualmente a crença em um único Ser Supremo, e a certeza da existência de diversos deuses conectados aos elementos naturais. Esta doutrina conjuga a esfera mental à dimensão material, e percebe nesta identidade a natureza divina.
O perecível e o eterno se confundem, pois são redutíveis um ao outro, embora se manifestem de forma diferente no plano da realidade, como faces distintas do mesmo evento. O universo, para o Panteísmo, não tem princípio, sendo assim auto-existente; mas pode, com certeza, sofrer mutações. O principal aspecto desta doutrina, porém, é que Deus existe em tudo, em todas as coisas, permeando completamente a sua Criação.
Por outro lado o Panteísmo também se traduz por uma visão mais objetiva, a qual acredita que o mundo tem uma alma, ou um sistema inerente a ele. Normalmente a doutrina panteísta se identifica com o ponto de vista místico, pois seus seguidores nada mais desejam do que se conjugar à Divindade.
A palavra ‘panteísta’ foi utilizada originalmente por John Toland, em 1705. Algum tempo depois, porém, esta denominação foi contestada por Fay, que preferiu batizá-la de ‘Panteísmo’, expressão até hoje adotada por quem se refere a este corpo teórico. Os panteístas não pregam a crença em um Deus que criou o Cosmos, nem vê Nele um Ser que em tudo intervém. Eles apenas percebem na realidade a expressão divina.
Há vários tipos de Panteísmo, sendo os principais o Cósmico, no qual se parte da visão da existência perecível, transitória, permeada pela presença de Deus; o Acósmico, contrário a este, que principia sua compreensão percebendo a dimensão divina, concluindo que ela constitui todo o real; o Hilozoísta, para o qual a divindade é a principal característica do mundo, movendo sua existência; Imanentista, que prega a integração imanente de Deus ao Cosmos; o Monista Absolutista, segundo o qual a divindade é ao mesmo tempo superior ao mundo e semelhante a ele; Monista Relativista, de acordo com o qual o Universo é concreto e se modifica, enquanto a divindade se mantém inalterável.
O Panteísmo é uma das diretrizes religiosas vigentes no Ocidente que mais se identificam ao pensamento filosófico oriental, como o Budista, o Janista, o Taoísta e o Confucionista. O Panteísmo não explica os eventos aparentemente naturais, como a Criação do Universo, o princípio da existência, como provindos de um Ser Supremo.
Para esta doutrina, Deus se identifica com o Cosmos. Os panteístas não adotam locais sagrados e a única norma que seguem é a Lei Natural, vigente também no âmbito da Ciência.

Extraído site Infoescola
Fontes
http://
www.erasmo.kit.net/panteismo.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Panteísmo

MONOTEÍSMO
Significado de Monoteísmo
s.m. Crença em um só Deus. (As três grandes religiões monoteístas são o judaísmo, o cristianismo e o islamismo, embora este último negue a referida designação ao cristianismo, por sua doutrina da Trindade. Algumas seitas cristãs são exclusivamente monoteístas e negam o dogma da Trindade, como os monarquianos.)
O monoteísmo (do grego: μόνος, transl. mónos, "único", e θεός, transl. théos, "deus": único deus) é a crença na existência de apenas um só Deus. Diferente do politeísmo que conceitua a natureza de vários deuses, como também diferencia-se do henoteísmo por ser este a crença preferencial em um deus reconhecido entre muitos.
A divindade, nas religiões monoteístas, é onipotente, onisciente e onipresente, não deixando de lado nenhum dos aspectos da vida terrena.
São exemplos de religiões monoteístas:
Definição e variedades
Para mais informações, veja: Religião comparadaConcepções de Deus, e Teísmo
Monoteísmo é a crença em um Deus singular, em contraste com o politeísmo, a crença em várias divindades. Politeísmo é, no entanto, conciliável com o monoteísmo inclusivo ou outras formas de monismo; a distinção entre monoteísmo e politeísmo não é clara nem objetiva.
O henoteísmo envolve a devoção a um deus único, ao mesmo tempo em que aceita a existência de outros deuses. Embora semelhantes, ele contrasta drasticamente com o monoteísmo, a adoração a uma divindade única independente dos litígios ontológicos referentes à divindade.
O monoteísmo é frequentemente contrastado com o dualismo teísta (diteísmo). No entanto, nas teologias dualista, como o Gnosticismo, as duas divindades não são de igual valor, e o papel do demiurgo gnóstico é mais parecido com o de Satanás na teologia cristã do que uma diarquia em condições de igualdade com Deus (que é representado em uma forma panteísta, como a Pleroma).
O monoteísmo pode envolver uma grande variedade de concepções de Deus:
  • O deísmo postula a existência de um único deus, o criador de tudo na natureza. Alguns deístas acreditam em um deus impessoal que não intervém no mundo, enquanto outros deístas acreditam na intervenção através da Providência.
  • O monismo é o tipo de monoteísmo encontrado no Hinduísmo, englobando o panteísmo e o panenteísmo, e ao mesmo tempo, o conceito de um Deus pessoal.
  • O panteísmo sustenta que o Universo em si é Deus. A existência de um ser transcendente estranho à natureza é negado.
  • O panenteísmo é uma forma de monoteísmo monista, que sustenta que Deus é todo da existência, que contém, mas não é idêntico ao, Universo. O único Deus é onipotente e onipresente, o universo é parte de Deus, e Deus é tanto imanente quanto transcendente.
  • O monoteísmo substancial, encontrado em algumas religiões indígenas africanas, sustenta que os inúmeros deuses são formas diferentes de uma única substância subjacente.
  • O monoteísmo trinitário é a doutrina cristã da crença em um Deus que é três diferentes pessoas; Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
Origem e desenvolvimento
A palavra monoteísmo é derivado do grego μόνος (monos) que significa "único" e θεός (theos) que significa "divindidade".
Alguns autores como Karen Armstrong acreditam que o conceito de monoteísmo obteve um desenvolvimento gradual das noções de henoteísmo (adorar um deus único, aceitando a existência, ou possível existência, de outras divindades) e monolatria (o reconhecimento da existência de muitos deuses, mas com a adoração consistente de uma única divindade). No entanto, a incidência histórica do monoteísmo é tão rara, que é difícil apoiar qualquer teoria da evolução natural das religiões do politeísmo ao henoteísmo e monoteísmo.
Dois exemplos de monolatria desenvolvidos a partir do politeísmo são o culto a Aton no reinado do faraó egípcio Aquenáton, bem como a ascensão de Marduk da Babilônia à reivindicação da supremacia universal.
No Irã, o zoroastrismo, Ahura Mazda aparece como uma divindade suprema e transcendental. Dependendo da data de Zaratustra (normalmente por volta do início da Idade do Ferro), este pode ser um dos primeiros casos documentados de surgimento de uma religião protoindo-europeia monista.
No Antigo Oriente, cada cidade tinha uma divindade padroeira local, tais como Shamash em Larsa ou Nanna em Ur. As primeiras alegações da supremacia global de um deus específico data da Idade do Bronze, com o Grande Hino a Aton de Aquenáton (Sigmund Freud, em Moisés e o Monoteísmo, especula que esteja ligado ao judaísmo). No entanto, a data do Êxodo é contestada, e não é definitivo se o evento do Êxodo bíblico ocorre antes ou depois do reinado de Aquenáton. Além disso, não está claro até que ponto o atonismo de Aquenáton foi monoteísta ou henoteísta, com o próprio Aquenáton se identificando com o deus Aton.
Correntes do monismo e monoteísmo surgiram na Índia védica mais cedo. O Rig Veda apresenta noções de monismo, em particular no décimo livro, também datado da Idade do Ferro, na Nasadiya sukta.
O monoteísmo filosófico e o conceito associado de bem e mal absolutos emergiram no Zoroastrismo e judaísmo, mais tarde culminando nas doutrinas da cristologia no cristianismo primitivo e mais tarde (por volta do século VII) na tawhid do Islã. Na teologia islâmica, uma pessoa que espontaneamente "descobre" o monoteísmo é chamado de hanif, sendo que o Hanif original foi Abraão.
O antropólogo e padre austríaco Wilhelm Schmidt, em 1910, postulou a teoria do Urmonotheismus, "monoteísmo primitivo" ou "original", onde a humanidade primitiva teria sido originalmente monoteísta.
Religiões abraâmicas
A principal fonte do monoteísmo no mundo ocidental moderno é a narrativa da Bíblia Hebraica, a escritura de judaísmo. Abraão é o primeiro dos Patriarcas bíblicos e fundador do monoteísmo dos hebreus. As origens do judaísmo relaciona-se com a história dos reinos de Judá e de Israel da Idade do Ferro, 1.000-586 a.C. Ambos os reinos tinham Jeová como sua divindade (ou seja, o deus da corte real e do reino), ao mesmo tempo em que adoravam muitos outros deuses. No século VIII, a propaganda real dos assírios defendia o domínio universal (o que significa o domínio sobre todos os outros deuses) do deus assírio Ashur. Em reação a isso, certos grupos em Israel enfatizaram o poder único de Javé como um sinal da independência nacional. Quando Israel foi destruída pela Assíria (721 a.C.), refugiados trouxeram a ideologia do Jeová único para Judá, onde se tornou a ideologia do Estado durante os reinados de pelo menos dois reis. Nesta fase (final do século VII), o culto a Jeová de Judá não era estritamente monoteísta, mas Jeová foi reconhecido como supremo sobre todos os outros deuses.
A próxima etapa começou com a queda de Judá para a Babilônia, em 586 a.C., quando um pequeno grupo de sacerdotes e escribas reunidos em torno da corte real exilada desenvolveu a primeira ideia de Javé como único deus do mundo. A tendência em direção ao monoteísmo foi acelerada pela queda da Babilônia para os persas em 538, o que permitiu aos exilados assumir o controle da nova província persa de Judá.
O cristianismo, originalmente uma seita dentro do judaísmo, surgiu como uma tradição religiosa distinta durante os primeiros séculos da era moderna. Sua versão do monoteísmo foi distinta daquela do judaísmo na medida em que ele desenvolveu o conceito de que o único deus (não mais chamado de Jeová) tinha três "pessoas" - a doutrina da Trindade. O Islã surgiu no século VII d.C. como uma reação ao cristianismo e ao judaísmo, com base em ambos, mas com uma versão do monoteísmo baseado no do judaísmo.
Visão Bahá'í
Os Bahá'ís acreditam em um único Deus, o criador de todas as coisas, que incluem todas as criaturas e forças do universo. A existência de Deus é conceituada como eterna, não tendo começo ou fim. Embora inacessível e incognoscível, Deus é tido como consciente de Sua criação, com vontade e propósito. Os Bahá'ís acreditam que Deus expressa Sua vontade de várias maneiras, incluindo uma série de mensageiros divinos referidos como Manifestantes de Deus ou algumas vezes como educadores divinos. Essas manifestações que estabelecem religiões no mundo, são uma forma de Deus educar a humanidade.
Os ensinamentos Bahá'ís declaram que Deus compreende tudo, por isso não pode ser compreendido. Na religião Bahá'í Deus é frequentemente referido por títulos, como "Todo-Poderoso" ou "Suprema Sabedoria", e há quantidade considerável de ênfase no monoteísmo.
A Fé Bahá'í conceitua como caráter monoteísta as maiores religiões independentes, determinando um padrão de revelação continuada entre todas elas.
Visão judaica
Nos treze fundamentos da fé judaica, segundo Maimônides, os quatro primeiros demonstram os pilares do monoteísmo conforme a fé judaica. O primeiro fundamento declara a existência de Deus, o segundo, que Deus é único e que não existe unicidade como a d'Ele. No terceiro a incorporabilidade de Deus, isentando-o de qualquer propriedade antropomórfica e no quarto fundamento a eternidade de Deus.7
Maimônides, em seu livro "os 613 mandamentos" ensina com relação aos 1º e 2º mandamento, que os judeus são ordenados a crer em Deus, ou seja, que há um agente supremo que é criador de tudo e crer na unicidade de Deus, ou seja, que este criador de todas as coisas é uno.
O Shemá Israel (em hebraico שמע ישראל; "Ouça Israel") são as duas primeiras palavras da seção da Torá que constitui a profissão de fé central do monoteísmo judaico (Devarim / Deuteronómio 6:4-9) no qual se diz שמע ישראל י-ה-ו-ה אלוהינו י-ה-ו-ה אחד (Shemá Yisrael Adonai Elohêinu Ado-nai Echad - Escuta ó Israel, Adonai nosso Deus é Um).
A visão judaica é compartilhada por judeus e noahitas. Os primeiros constituem-se dos descendentes dos filhos de Jacó, que estão sob o pacto estabelecido no Monte Sinai, onde a YHWH se manifestou para toda a nação. Os segundos são constituídos por pessoas de qualquer nação, compreendidos como filhos de Noé por viverem um monoteísmo em concordância com os 7 mandamentos universais que a Bíblia expõe até Noé. Desta forma, Judeus e Noahitas praticam a mesma fé, distinguindo-se no papel distinto que cada grupo exerce.
Visão cristã
Na Bíblia, o livro sagrado dos cristãos, encontra-se considerável número de confirmações do monoteísmo. É usualmente atribuído a Deus qualidades como Onipotência, Onipresença e Onisciência.
Visão islâmica
Deus (Alá) é considerado único e sem igual. Cada capítulo do Alcorão, exceto dois, começa "Em nome de Deus, o beneficente, o misericordioso". Uma das passagens do Alcorão que é frequentemente usada para demonstrar atributos de Deus diz:
"Ele é Deus e não há outro deus senão Ele, Que conhece o invisível e o visível. Ele é o Clemente, o Misericordioso!
Ele é Deus e não há outro deus senão ele. Ele é o Soberano, o Santo, a Paz, o Fiel, o Vigilante, o Poderoso, o Forte, o Grande! Que Deus seja louvado acima dos que os homens Lhe associam!
Ele é Deus, o Criador, o Inovador, o Formador! Para ele os epítetos mais belos" (59, 22-24).
Visão zoroástrica
O zoroastrismo é monoteísta, foi fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra. Muitos estudiosos[carece de fontes] consideram a religião como a primeira manifestação de um monoteísmo ético; acreditando que, da mesma forma, algumas concepções como paraíso, ressurreição e juízo final influenciaram o judaísmo, cristianismo, islamismo e outras religiões.



Religiões dármicas
Hinduísmo
Os Vedas são os livros mais sagrados do hinduísmo. O mais antigo deles, o Rigveda, remonta a mais de 3000 anos atrás, e contém evidências da emergência de um pensamento monoteísta, com conotações panteístas9 . Alguns ramos do hinduísmo, como o Arya Samaj10 e o Brahmo Samaj11 são estritamente monoteístas.
Sikhismo
O sikhismo é essencialmente monoteísta, fundada em fins do século XV na região atualmente dividida entre o Paquistão e a Índia. Os sikhs acreditam em um Deus, Onisciente, Onipresente, Supremo Criador.